ENEM – AppProva https://appprova.com.br Plataforma de testes e diagnósticos para alunos, escolas e instituições de ensino superior Tue, 22 Aug 2017 13:28:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.8 Inscrição ENEM 2017: confira o balanço dos números https://appprova.com.br/inscricao-enem-2017/ https://appprova.com.br/inscricao-enem-2017/#respond Tue, 30 May 2017 21:29:39 +0000 https://appprova.com.br/?p=4839 Inscrição ENEM 2017: confira o balanço dos números No dia 30/05/2017, em coletiva de imprensa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais […]

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Inscrição ENEM 2017: confira o balanço dos números

No dia 30/05/2017, em coletiva de imprensa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foi apresentado o balanço relativo à inscrição ENEM 2017.

O Exame Nacional do Ensino Médio de 2017 será realizado nos dias 5 e 12 de novembro – dois domingos consecutivos, conforme anunciado em coletiva de imprensa anterior. A inscrição no ENEM 2017 ficou aberta do dia 8 ao dia 19 de maio.

Confira neste texto as principais informações apresentadas na coletiva de imprensa.

Inscrição ENEM 2017: principais números

Foram realizadas, neste ano, 7.603.290 inscrições no ENEM, das quais 6.141.089 já foram confirmadas.

Em 2016, foram 9.276.328 inscrições, sendo 8.627.371 delas confirmadas.

inscricao-enem-2017

* Números passíveis de alteração após finalização dos recursos

Percebe-se imediatamente uma queda no número de inscrições para o Exame. Essa redução era esperada, já que a partir desta edição o Exame deixa de certificar o Ensino Médio.

Essa função caberá ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que também será aplicado no segundo semestre. Em 2016, 11% dos inscritos fizeram o ENEM em busca da certificação do Ensino Médio.

Ainda que o prazo para pagamento da taxa de inscrição ENEM tenha acabado, o número de inscrições confirmadas ainda pode aumentar. Isso porque os inscritos que ainda não comprovaram as condições que concedem a isenção de taxa têm 30 dias para fornecer as documentações necessárias e confirmar a inscrição ou realizar o pagamento, caso o pedido de isenção seja negado.

Isenção de taxa de inscrição do ENEM

Das 6.135.418 inscrições que foram confirmadas, 19,6% tiveram gratuidade automática da taxa de inscrição (1.486.449 alunos). Além desses, 34,8% (2.649.373 candidatos) requereram a isenção do pagamento e já tiveram suas inscrições confirmadas. Por sua vez, 26,3% dos alunos, ou 1.999.596 candidatos, tiveram o pagamento da taxa de inscrição no ENEM confirmado.

Como foi dito anteriormente, o número de inscrições isentas de taxa confirmadas ainda por aumentar, mediante apresentação de documentos necessários, sendo que os pedidos de isenção que forem negados terão a oportunidade de realizar o pagamento. Por outro lado, os candidatos pagantes que ainda não pagaram a taxa de inscrição não poderão confirmar sua inscrição no ENEM 2017.

Até a edição de 2016 a isenção da taxa de inscrição no ENEM era concedida mediante autodeclaração do candidato, sem verificação da conformidade da informação. Para a edição de 2017, porém, é necessário comprovar as condições para isenção.

Por causa disso, era esperado que a proporção de inscritos pagantes em 2017 fosse maior que nos anos anteriores. Essa expectativa se confirmou: 32,6% das inscrições no ENEM 2017 são de pagantes, enquanto em 2016 eles corresponderam a 23,2% dos inscritos.


Baixe o infográfico Principais Mudanças do ENEM 2017 e confira quais são as novidades do Exame deste ano

inscricao-enem-mudancas


Inscrição ENEM 2017: situação de ensino

Outro reflexo esperado com o fim da certificação pelo ENEM era a diminuição da participação de alunos que concluirão o Ensino Médio após 2017.

inscricao-enem-2017-situacao-ensino

Como pode-se observar no gráfico acima, essa expetativa se confirmou. A porcentagem de alunos concluintes aumentou de 20,4% em 2016 para 31,9% em 2017, enquanto a inscrição de alunos que concluirão após 2017 caiu de 15,7% em 2016 para 7,8% neste ano. Esses alunos deverão fazer o Exame como treineiros, e não receberão a certificação do Ensino Médio.

Solicitação de atendimento especializado na inscrição ENEM 2017

Outra mudança anunciada para o ENEM 2017 diz respeito à solicitação de atendimento especializado ou específico na hora das provas. Se até no ano passado esse pedido era feito quando o candidato chegava no local de prova, neste ano a solicitação foi feita no momento da inscrição, mediante apresentação de laudo apropriado.

Com isso, foram recebidos 52.270 pedidos de atendimento especializado, dos quais 5.605 estão indeferidos até o momento. O maior número de solicitações, 13.902, referem-se a deficiências físicas dos candidatos.

Em relação ao atendimento específico, foram 8.716 solicitações. 72% delas foram feitas por lactantes, 24% por grávidas e 4% por idosos.

Alguns números: inscrição ENEM 2017

» 58,6% dos inscritos são mulheres;
» A região com maior número de inscritos (36,5%) é a região sudeste;
» Neste ano, 1.897 inscritos farão a prova em vídeo-libras, um novo recurso disponibilizado para o ENEM;
» A maior parte dos inscritos confirmados para o ENEM 2017 já concluiu o Ensino Médio. Esse grupo de participantes representa 59,3% do total.

Panorama final das inscrições

Em coletiva de imprensa realizada no dia 26/06/2017, a Presidente do Inep, Maria Inês Fini, anunciou o panorama final das inscrições para o ENEM 2017.

Das 7.693.291 inscrições feitas, 6.731.186 foram confirmadas, totalizando 872.105 inscrições não confirmadas. O número de confirmações pode mudar até o dia do Exame, em decorrência de recursos da Comissão de Demanda (CD) ou por Decisão Judicial.

Dos inscritos, 1.999.599 são participantes pagantes. Isso significa que mais da metade dos estudantes que farão o ENEM 2017 não pagarão a taxa de inscrição:

» 1.486.449 dos participantes tiveram inscrições gratuitas;
» 3.245.138 estudantes tiveram carência deferida;
» 590.097 isenções de taxa de inscrição foram deferidas;

Além disso, 395.480 estudantes tiveram suas inscrições indeferidas por não preencherem todos os requisitos.

A Presidente do Inep também destacou os números relativos às solicitações de uso do nome social. Foram recebidas 694 solicitações, das quais 303 foram deferidas e 391 foram indeferidas por não atenderem aos requisitos exigidos.

Você já sabe quais são as mudanças anunciadas para o ENEM?

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Confira abaixo a apresentação usada na coletiva de imprensa do dia 30/05:

Assista abaixo a coletiva de imprensa na íntegra:

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Como fazer intervenções pedagógicas associando as correções TRI e TCT

A correção pela Teoria de Resposta ao Item (TRI) ainda gera muitas dúvidas no meio educacional. O seu cálculo é complexo e, além disso, nem sempre as escolas compreendem como a nota TRI pode ser utilizada para propor intervenções pedagógicas dentro de sala de aula associada à Teoria Clássica dos Testes (TCT).

Neste texto, vamos mostrar como isso pode ser feito, para que as escolas possam planejar intervenções mais assertivas baseadas nos resultados dos alunos calculados tanto pela TRI como pela TCT.

O que são a Teoria Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI)?

Para entender melhor o assunto, vamos primeiro esclarecer as diferenças entre esses dois tipos de correção.

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é o método de correção utilizado pelo ENEM e leva em consideração a coerência do padrão de respostas dos alunos. Sua nota é dada por Grande Área, e não por disciplina, conteúdo ou habilidade. Utilizando essa correção é possível comparar as notas de diferentes provas, como por exemplo, as notas do ENEM de anos distintos.


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Já a correção pela Teoria Clássica dos Testes (TCT) baseia-se unicamente na porcentagem de acertos do aluno. Nesse caso, é possível calcular a nota por disciplina, conteúdo ou habilidade, de acordo com o nível de categorização das questões.

A grande diferença entre os dois modelos de correção é que a TCT não é capaz de identificar os acertos ocasionais dos alunos – também conhecidos como chutes. Além disso, ela não possibilita a comparação entre duas avaliações, já que não existe uma régua única para calibragem das questões, como ocorre na TRI. Por outro lado, o cálculo da nota pela TRI é muito mais complexo, e por isso de difícil aplicação no ambiente escolar.

Como podemos associar essas duas teorias para fazer intervenções pedagógicas mais assertivas?

Com a aplicação de avaliações com correção TRI geramos uma série de dados relacionados ao desempenho dos alunos por Grande Área. Sendo assim, deve-se sempre observar a tendência, e nunca uma nota isolada no tempo. Dessa forma, a TRI mostra onde existem falhas no processo de aprendizagem, seja por meio da comparação de turmas diferentes ou acompanhando-se a nota de uma mesma turma ao longo do tempo.

tri-tct-1

No gráfico acima, que mostra a nota TRI de 3 turmas (A, B e C) em 4 simulados diferentes, nota-se que as notas da turma C nos simulados 3 e 4 foram muito próximas. Isso pode indicar que a turma C não acompanhou a evolução observada nas turmas A e B.

Entretanto, como a análise se baseia nas Grandes Áreas do conhecimento, o educador não consegue transformar esses dados em ações práticas para melhorias. Sendo assim, a partir das tendências observadas com a ajuda das notas TRI, deve-se explorar a TCT. Através desta teoria, é possível realizar uma análise mais aprofundada por disciplina, conteúdo e habilidade, que permite identificar de fato quais são as lacunas de aprendizado dos alunos.

tri-tct-2

A partir dos resultados obtidos pela TCT, percebe-se que a turma C teve um desempenho muito inferior às outras turmas no conteúdo de funções. Isso pode indicar uma lacuna no aprendizado dos alunos nesse assunto.

Dessa maneira, primeiro é preciso identificar em qual ou quais Áreas do Conhecimento a escola precisa atuar. É necessário identificar comportamentos como uma média TRI que não cresceu tanto quanto desejado ou que de fato diminuiu, quando comparamos a evolução do desempenho dos alunos ao longo do tempo. Dessa forma, a comparação do resultado de turmas diferentes permite determinar qual ou quais Áreas do Conhecimentos apresentam resultados heterogêneos.

Uma vez definida a Grande Área que requer atenção, analisam-se os resultados pela TCT, correção que vai indicar taxas de erro e acerto por disciplina, conteúdo e habilidade. Assim, é possível determinar as intervenções pedagógicas que o professor pode aplicar em sala de aula.

Com a taxa de marcação, é possível compreender exatamente o que precisa ser melhorado e quais são as lacunas no aprendizado dos alunos, pois torna-se visível para o educador em quais assuntos o aluno não teve o desempenho esperado. Com isso, o professor pode entender quais são os pontos de atenção e melhoria no processo de aprendizagem.

Por fim, os educadores podem fazer uma análise ainda mais profunda a partir da taxa de marcação por alternativa das questões mais erradas. Esse estudo permite entender quais foram os descritores que mais levaram ao erro dos alunos. Com essa informação, os coordenadores e professores conseguem identificar o raciocínio desenvolvido pelos estudantes e quais pontos devem ser esclarecidos para corrigir as lacunas do aprendizado.

É importante destacar que, uma vez feitas as análises e as intervenções pedagógicas, é fundamental que a escola aplique novas avaliações para assegurar a aprendizagem dos alunos. Em outras palavras, a escola deve implementar uma cultura de avaliação contínua, que se baseie em um ciclo constante de avaliação, análise e intervenção.


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Os Simuladões AppProva são corrigidos de acordo com ambas as teorias – TRI e TCT – possibilitando diferentes tipos de análise pelas escolas. Além disso, as escolas parceiras do AppProva têm acesso à taxa de marcação por alternativa não apenas para o Simuladão, mas para qualquer atividade realizada na plataforma.

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8 dicas para engajar os alunos em Simulados Online https://appprova.com.br/simulados-online-engaje-seus-alunos/ https://appprova.com.br/simulados-online-engaje-seus-alunos/#respond Fri, 07 Apr 2017 15:07:40 +0000 https://appprova.com.br/?p=4535 8 dicas para engajar os alunos em Simulados Online Motivar os alunos para realizar simulados e avaliações diagnósticas é um desafio para gestores escolares e professores. Algumas vezes os alunos […]

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8 dicas para engajar os alunos em Simulados Online

Motivar os alunos para realizar simulados e avaliações diagnósticas é um desafio para gestores escolares e professores. Algumas vezes os alunos enxergam esse tipo de avaliação como uma mera obrigação e não compreendem a importância de se dedicar para a realização dos simulados.  Porém, cabe à escola conseguir transmitir para os alunos e para os responsáveis os motivos para  apostar nesse tipo de incentivo educacional.

Foi pensando nesse contexto que conversamos com as escolas mais engajadas em 2016 em nossos simulados online para reunir boas práticas e compartilhar com vocês. Confira as dicas a seguir:

1- Dedique um tempo para que os alunos realizem o simulado online na escola

Separar um tempo no período escolar para que os alunos possam fazer a atividade garante um bom engajamento por parte dos alunos. Como a prova é extensa, uma sugestão de estratégia é realizar dois blocos de questões na escola e dois blocos em casa. Exemplo: realizar as provas de Linguagens e Códigos e Ciências Humanas na escola e deixar as provas de Matemática e Ciências da Natureza para os alunos fazerem em casa. Quando os alunos começam a tarefa na escola eles se sentem mais motivados a terminá-la para terem resultados completos.

2- Bonifique os alunos pela realização do simulado

Destinar uma pontuação para os alunos que realizam o simulado é uma ótima maneira de incentivá-los a realizar a prova. Os alunos podem ser avaliados pela conclusão da atividade ou pela porcentagem de acertos. Exemplo: o João pode ganhar 2 pontos por ter concluído o simulado ou receber 1 ponto por ter acertado 50% do simulado.

O Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte (MG), por sua vez, utiliza um método diferenciado. A escola oferece uma pontuação de 2 pontos extras em 2 matérias de escolha do aluno para aqueles que alcançarem 85% de aproveitamento no simulado. Segundo a coordenadora Rita, esse tipo de incentivo engaja os alunos e faz com que eles concluam a atividade com seriedade.

3- Conscientize os alunos

É de extrema importância que a escola transmita para o aluno a importância em realizar simulados e atividades diagnósticas. O aluno precisa compreender que o objetivo da prova é avaliar como está o seu desenvolvimento e identificar os pontos de fortes e fracos do seu aprendizado.  

Descobrir previamente as dificuldades do aluno lhe dá a chance de direcionar os seus estudos para determinados assuntos e alcançar, até o dia do ENEM, aptidão naquele conteúdo.


Leia também: O que é dificuldade de aprendizagem e como contorná-la?


O Instituto Educacional Soma de Cacoal (RO) realiza muito bem esse trabalho. Os alunos são conscientizados por meio de materiais enviados e lembretes diários para que eles possam cada vez mais aderir aos simulados. O resultado do ano passado foi muito positivo: gerou um engajamento de cerca de 90% dos alunos do terceiro ano.

4- Envolva os responsáveis dos alunos com a escola 

Aproximar os responsáveis do ambiente escolar faz com que os alunos tenham uma maior taxa de adesão ao simulado. É importante que os responsáveis entendam em que consiste o simulado, qual o seu objetivo e como o aluno é avaliado. Além disso, é importante que ao final do processo ele tenha acesso ao desempenho do seu filho.

O Centro Educacional Adventista Milton Afonso – CEAMA de Brasília (DF) é um grande exemplo de engajamento entre a escola e os responsáveis. Eles recebem um material, produzido pela própria coordenadora, explicando todos os procedimentos aos quais os alunos são submetidos e incentivando os responsáveis a se engajarem junto com os alunos.

5- Divulgue amplamente o simulado e as suas datas

O aluno precisa ser lembrado a todo o momento, antes e durante o período do simulado, de que a prova está disponível para ser realizada. Como o simulado é longo, o aluno precisa se programar para realizá-lo com calma e concentração, e por isso a escola deve se responsabilizar por lembrá-lo continuamente para não perder o prazo.

A equipe do AppProva disponibiliza para as escolas materiais para divulgação online e impressa (para ser fixado nas salas e áreas comuns). Além disso, é muito importante divulgar por meio de conversas com os alunos. Nesse momento, o papel do coordenador é fundamental. Em várias escolas com bom engajamento nos simulados online a coordenação vai até as salas divulgar a atividade para os estudantes.

Esse é o caso da coordenadora Rita do Colégio ICJ, localizado em Belo Horizonte (MG), que faz questão de conversar pessoalmente com os alunos e de ressaltar a importância da realização do simulado para a sua melhoria e consequente aprovação no vestibular.


Confira os materiais disponibilizados clicando nos links abaixo!

Banner para divulgação no WhatsApp: clique aqui para fazer o download

Banner para divulgação no E-mail: clique aqui para fazer o download

Banner para site: clique aqui para fazer o download

Cartaz para impressão: clique aqui para fazer o download


6- Faça o cadastro na plataforma junto aos alunos

Embora o cadastro no AppProva seja extremamente fácil e intuitivo, alguns alunos alegam não realizar a atividade por dificuldade de acesso à plataforma. Para evitar esse tipo de situação é interessante que a escola dedique um tempo para que um professor possa auxiliar os alunos a realizarem o seu cadastro.

Uma vez que os alunos têm o primeiro contato com a plataforma, eles se sentem mais motivados a voltar posteriormente para fazer a prova. O cadastro pode ser feito utilizando os próprios celulares ou o computador.

O AppProva disponibiliza vídeos explicando os primeiros passos na plataforma, para auxiliar o cadastro dos alunos. É recomendável que o professor os assista com os estudantes ou os envie por e-mail.


Confira abaixo os vídeos para auxiliar os alunos!

Primeiros passos AppProva no computador: clique aqui para assistir

Primeiros passos AppProva no celular Android: clique aqui para assistir

Primeiros passos AppProva no celular iOS: clique aqui para assistir


7- Crie um hábito dentro da escola de realizar simulados e atividades diagnósticas

Escolas que já possuem uma cultura de avaliação contínua conseguem uma taxa maior de engajamento dos alunos. É importante que as atividades estejam inseridas na rotina do aluno e que ele as considere uma etapa normal da sua vida estudantil e de preparação para o vestibular.

O Colégio Martha Falcão de Manaus (AM) estabeleceu para os jovens o cotidiano de realizar simulados. Segundo a coordenadora Francisca, dessa maneira quando os alunos chegam para realizar a prova do ENEM eles não encontram nenhum tipo de surpresa e finalizam a prova com muito mais tranquilidade e confiança.


Leia também o ebook: Como fazer o diagnóstico das dificuldades dos alunos e a avaliação contínua


8- Trabalhe o resultado do simulado junto aos alunos

A realização do simulado nunca deve ser a última etapa do processo. O aluno precisa compreender que realizar somente um simulado não garante o seu aprendizado e que é necessário um trabalho contínuo. Por isso, é de extrema importância que os alunos entendam os seus resultados e compreendam como lidar com eles.

Essa etapa deve ser feita com o apoio dos professores e coordenadores. É fundamental que os professores levem as questões para a sala de aula e foquem principalmente naquelas com maiores taxas de erro. Além do trabalho coletivo, é importante que a escola faça um trabalho individual, identificando com o aluno quais os pontos de melhoria e traçando planos de ação junto a ele para melhorar o seu resultado.

Participe do Simuladão Online 2017!

Todos os anos o AppProva oferece gratuitamente para as escolas e alunos os 4 Simuladões ENEM AppProva, com 180 questões padrão ENEM, correção pela TRI e abrangência nacional.

As escolas parceiras do AppProva têm acesso contínuo a relatórios completos dos seus alunos, para qualquer atividade realizada na plataforma. Quer implementar o AppProva na sua escola?

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ENEM 2017: confira as principais mudanças para este ano https://appprova.com.br/enem-2017-confira-as-principais-mudancas-para-este-ano/ https://appprova.com.br/enem-2017-confira-as-principais-mudancas-para-este-ano/#comments Thu, 09 Mar 2017 15:31:55 +0000 https://appprova.com.br/?p=4306 ENEM 2017: confira as principais mudanças para este ano No dia 09/03/2017, o Ministro da Educação Mendonça Filho e a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio […]

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ENEM 2017: confira as principais mudanças para este ano

No dia 09/03/2017, o Ministro da Educação Mendonça Filho e a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) Maria Inês Fini divulgaram os resultados da consulta pública (que recebeu mais de 600 mil respostas) e anunciaram as principais mudanças para o ENEM 2017.

Veja abaixo quais foram elas, bem como a nova Portaria do ENEM e o Edital do Exame para 2017:

Aplicação do ENEM 2017

Os resultados da consulta pública indicaram a preferência pela prova aplicada em dois dias – dois domingos consecutivos.

enem-2017-mudancas

Sendo assim, o ENEM 2017 será aplicado em DOIS domingos consecutivos – 5 e 12 de novembro. Os principais benefícios dessa medida é aliviar os estudantes da “maratona” de provas, que entre 2009 e 2016 aconteceu em um único final de semana – sábado e domingo – e resolver uma “demanda histórica” dos sabatistas. Os sabatistas, aqueles que guardam o sábado devido à religião, ficavam isolados até o pôr do sol, mas agora isso não será mais necessário, já que as provas acontecerão somente aos domingos.

Atendendo a milhares de solicitações, a Redação passa a ser realizada no primeiro domingo, 05/11, juntamente com as provas de Linguagens e Ciências Humanas, com duração de 5 horas e 30 minutos.

No segundo domingo, 12/11, serão realizadas as provas de Matemática e Ciências da Natureza, com 4 horas e 30 minutos de duração.

Formato do ENEM 2017

A prova CONTINUA no formato IMPRESSO: 70% dos participantes da consulta pública votaram contra a prova no computador.

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Inscrições do ENEM 2017

As inscrições para o Exame vão acontecer a partir de 10h00 do dia 8/05 até às 23h59 do dia 19/05 de 2017 (horário de Brasília).

Edital ENEM 2017

O Edital do ENEM 2017, publicado no dia 1o de abril, traz todas as mudanças para o Exame deste ano:

» Conforme dito anteriormente, as provas serão aplicadas nos dias 5 e 12/11, às 13h30 (horário de Brasília). Os portões ficarão abertos de 12h00 às 13h00;

» No primeiro dia serão aplicadas as provas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação, com duração de 5h30.

» No segundo dia, as provas de Ciências da Natureza e Matemática serão realizadas, com duração de 4h30;

» A nota do ENEM poderá ser usada como mecanismo de acesso ao Ensino Superior;

» Serão considerados treineiros os alunos que concluirão o Ensino Médio depois do ano letivo de 2017. Os treineiros não poderão usar seus resultados para tentar uma vaga no Ensino Superior, mas poderão fazer o Exame a fim de avaliar os seus conhecimentos;

» O Edital garante o atendimento especializado aos participantes que o requererem no ato da inscrição, mediante apresentação de laudo médico no mesmo momento;

» O valor da taxa de inscrição do ENEM 2017 será de R$82. Ela deverá ser paga até o dia 24/05;

» Os locais de prova do ENEM serão informados no Cartão de Confirmação da Inscrição, bem como a indicação da opção de língua estrangeira e da necessidade de atendimento especial quando for requisitado;

» Para realização das provas, é obrigatória a apresentação de um documento oficial original com foto;

» Os participantes deverão utilizar caneta esferográfica preta fabricada em material transparente;

» O Cartão-Resposta do ENEM 2017 virá encadernado no Caderno de Questões e deverá ser destacado no decorrer da prova, de forma que não será necessário indicar a cor do Caderno no Cartão-Resposta;

» Os Cadernos de Questões serão personalizados com o nome e o número de inscrição do aluno.

Certificação de nível de ensino

O ENEM 2016 possibilitou a certificação dos estudantes com mais de 18 anos que ainda não haviam concluído o Ensino Médio.

Em 2017, isso NÃO será possível através do ENEM. Essa certificação de nível de ensino acontecerá somente com o ENCCEJA – Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos.

A certificação pelo ENCCEJA pode acontecer para dois níveis de ensino: Fundamental (jovens e adultos com mais 16 anos) e Médio (jovens e adultos com mais de 18 anos).

A data de aplicação do ENCCEJA está prevista para ANTES do ENEM 2017.

Atendimentos especializados

Os candidatos podem solicitar atendimentos especializados durante a inscrição. Aqueles que alegarem doenças como diabetes e que necessitarem de 1 hora a mais para realização do exame devem fazer essa solicitação no ato de inscrição e comprovar sua necessidade também nesse momento. Em 2016, foram recebidos 68.907 requerimentos de tempo adicional nos dias de aplicação das provas.

Gratuidade do ENEM 2017

Segundo a portaria nº 468, publicada no dia 3 de Abril de 2017, serão isentos do pagamento:

I – os concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade de ensino, matriculados em instituições públicas de ensino declaradas ao censo escolar da educação básica;

II – aqueles que se enquadrarem no disposto nos incisos I e II do parágrafo único do art. 1o da Lei no 12.799, de 10 de abril de 2013, obedecidos os requisitos complementares estabelecidos no edital do Exame; e

III – os que se declararem membros de família de baixa renda, nos termos do Decreto no 6.135, de 26 de junho de 2007.

Os alunos que solicitarem a isenção do pagamento da inscrição para o ENEM 2017 deverão informar, no ato da inscrição, o seu Número de Identificação Social (NIS), que poderá ser consultado no próprio sistema de inscrição. Havendo o direito, a isenção será concedida.

Esse direito será concedido a estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e a jovens cadastrados no CadUnico, junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Reforma Agrária.

O participante que se enquadrar nas situações de isenção previstas nos incisos II e III do caput do artigo e não comparecer para a realização das provas perderá o benefício da gratuidade para a próxima edição do ENEM, salvo se justificar a sua ausência por meio de atestado médico ou outro documento oficial que comprove a impossibilidade do seu comparecimento.

Resultados ENEM 2017

O ENEM 2017 terá seu resultado divulgado no dia 19 de janeiro de 2018.

Os resultados do ENEM 2017 serão divulgados por:

»  Área do Conhecimento
»  Aluno
»  Base consolidada para o uso de programas governamentais: Sisu, ProUni, FIES e outros.

NÃO haverá a divulgação do resultado por escola. Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o ENEM não foi criado para avaliar a escola e sim os estudantes.

“O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do Ensino Médio passará a ser universal e não mais amostral para escolas públicas e privadas. Isso permitirá o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por escola.” (Conforme link de referência do Inep, consultado às 12h26 do dia 09/03/2017)


Leia também:

Saeb: Sistema de Avaliação da Educação Básica

Ideb: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


Segundo a Portaria nº 468, divulgada no dia 4 de Abril de 2017,

“… o objetivo primordial do ENEM é aferir se aqueles que dele participam demonstram, ao final do ensino médio, individualmente, domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna e se detêm conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.”

Os resultados deverão possibilitar, segundo o artigo 3 dessa mesma portaria:

1) a autoavaliação do participante;

2) o aperfeiçoamento do currículo do ensino médio;

3) a utilização do exame como mecanismo para acesso à educação superior;

4) o acesso a programas governamentais;

5) a seleção para diferentes setores no mundo do trabalho;

6) o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira.

Segurança de impressão das provas

As gráficas responsáveis pela impressão irão personalizar tanto os cadernos de provas quanto os cartões de resposta com nome e número de inscrição do candidato. Assim, os alunos NÃO vão precisar preencher a COR da prova nos cartões de resposta.

Treineiros

Em postagem no Facebook, assim como no Edital do Exame, o Ministério da Educação (MEC) confirmou que os treineiros poderão fazer as provas do ENEM 2017.


Reunimos as principais mudanças do ENEM em um infográfico: clique aqui para baixar!


Simuladão ENEM AppProva

O AppProva organiza, ao longo do ano, quatro simulados online nos moldes da prova do ENEM para que os alunos possam se preparar para o Exame. Além disso, as escolas podem se cadastrar para receber um Relatório de Desempenho completo e gratuito do resultado dos seus alunos!

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Texto atualizado dia 10/04/2017.


Assista abaixo a coletiva de imprensa em que as novidades foram apresentadas:

Referências: Portal do Inep (consultado no dia 09/03/2017 às 12h26) e Edital do ENEM (consultado no dia 10/04/2017 às 21h15)


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Como aumentar a previsibilidade do resultado dos alunos? https://appprova.com.br/aumentar-previsibilidade-do-resultado-dos-alunos/ https://appprova.com.br/aumentar-previsibilidade-do-resultado-dos-alunos/#respond Thu, 16 Feb 2017 02:45:02 +0000 https://appprova.com.br/?p=4244 Como aumentar a previsibilidade do resultado dos alunos? No último texto que publicamos a respeito da previsibilidade do resultado, abordamos alguns fatores responsáveis pela imprevisibilidade. É nítido como ela pode […]

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Como aumentar a previsibilidade do resultado dos alunos?

No último texto que publicamos a respeito da previsibilidade do resultado, abordamos alguns fatores responsáveis pela imprevisibilidade. É nítido como ela pode ser prejudicial, afetando inclusive a campanha de matrículas da escola.

Mas como contornar essa situação? Vamos conferir agora como as escolas podem tornar o resultado dos alunos mais previsível.

1. Avaliação contínua dos alunos

O primeiro passo para não se surpreender com os resultados consiste em implementar uma cultura de avaliação contínua dos alunos na escola.

É importante que as avaliações não sejam vistas pelos alunos simplesmente como provas, nas quais o aluno é “elogiado” com uma nota boa ou “penalizado” com uma nota ruim. Ao invés disso, deve-se adotar a mentalidade de avaliações como diagnósticos, capazes de indicar pontos fracos e fortes no aprendizado dos alunos.

Nesse sentido, é fundamental que essas atividades sejam aplicadas de maneira recorrente e que sejam encaradas de maneira natural pelos alunos. Com isso, é possível acompanhar de maneira assertiva a evolução do aprendizado e alguma eventual lacuna no ensino.

Uma vez que as avaliações são aplicadas ao longo de todo o ano de forma recorrente, torna-se possível estimar o desempenho dos alunos com mais precisão.

2. Aplicação de simulados com correção TRI

As avaliações das escolas geralmente são corrigidas segundo a Teoria Clássica dos Testes, a TCT. Esse tipo de correção é útil para determinar dificuldades específicas dos alunos, por conteúdo, habilidade ou disciplina.

Por outro lado, provas diferentes que foram corrigidas pela TCT não podem ser comparadas entre si. Elas só podem ser confrontadas quando suas notas forem calculadas de acordo com a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e por isso a aplicação desse tipo de simulado é tão importante.

Quando simulados TRI são aplicados periodicamente, pode-se comparar alunos e turmas diferentes. Além disso, também é possível acompanhar a evolução do aprendizado ao longo dos meses e até anos.

Dessa forma, o ideal é que os simulados TRI sejam aplicados ao longo de todo o Ensino Médio, para a análise do desenvolvimento dos alunos. Com isso, tem-se uma noção real do domínio de cada estudante em cada grande área, o que ajuda a reduzir a incerteza do resultado no ENEM.

3. Aplicação de avaliações externas de larga escala

Acompanhar o aprendizado do aluno é muito importante para tornar o resultado no ENEM mais previsível. Ainda assim, para se ter uma noção mais real de como será o resultado da escola em relação ao resto do país, ou seja, para se ter uma previsibilidade maior em relação às notas e aos níveis de aprovação, é fundamental aplicar avaliações externas de larga escala.

Isso porque tão importante quanto avaliar a evolução dos alunos é analisar o seu desempenho em relação ao de outros estudantes do país.

Por isso as avaliações externas são tão importantes: elas permitem verificar como os alunos estão se saindo em relação a outros jovens, de outras escolas e de outras realidades.

Nesse sentido, uma observação se faz importante: quanto maior a escala de aplicação da avaliação externa, mais os resultados vão se aproximar da realidade do país como um todo. Ou seja, maior a previsibilidade do resultado no exame oficial.

4. Organização de um planejamento pedagógico efetivo

Você já descobriu a importância da avaliação contínua dos alunos, aliada a simulados com nota TRI e avaliações externas com grande escala. Entretanto, de nada adianta aplicar essas medidas de maneira isolada: é necessário incorporá-las a um planejamento pedagógico que contemple três pilares fundamentais: avaliação, análise e intervenção.

Sendo assim, os resultados de cada atividade – seja ela parte da avaliação contínua, simulado com nota TRI ou avaliação externa – devem ser analisados de maneira profunda. A partir deles, é possível levantar dados importantes:

Quais são os conteúdos mais errados pelos meus alunos? Em quais disciplinas eles têm maior dificuldade? Eles têm bom domínio sobre as habilidades? O resultado de uma grande área, quando comparado com alunos de todo o país, é satisfatório? Os conteúdos ensinados no ano anterior foram de fato aprendidos?

Esses são apenas alguns exemplos de análises que devem ser feitas de maneira recorrente, após a aplicação das avaliações.

Após o estudo dos dados, é hora de planejar intervenções pedagógicas. Quando amparadas por estatísticas, as intervenções se tornam muito mais precisas e assertivas. Isso porque elas não vão se basear em uma percepção subjetiva do professor ou coordenador, mas em fatos constatados pelas provas e atividades aplicadas.

A partir daí, os pilares se repetem, formando um ciclo que deve prosseguir ao longo de todo o ano letivo: avaliar, analisar e intervir. O calendário escolar deve, então, ser organizado a partir desses ciclos, determinando os prazos e a duração de cada um com base na realidade da escola.

Esse planejamento pedagógico, fundamentado em avaliar, analisar e intervir, quando aplicado de maneira efetiva ao longo de todo o Ensino Médio, torna os resultados dos alunos mais previsível.

O que você faz hoje para aumentar a previsibilidade dos seus resultados?

Este texto faz parte de uma série sobre previsibilidade dos resultados. No primeiro artigo levantamos alguns fatores que diminuem a previsibilidade dos resultados das escolas e como eles afetam o programa de matrículas.

Quer saber como o AppProva pode te ajudar a aumentar a previsibilidade dos resultados da sua escola? Clique aqui e converse com um de nossos especialistas!

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O desafio da previsibilidade dos resultados e o impacto na campanha de matrículas https://appprova.com.br/o-desafio-da-previsibilidade-dos-resultados-e-o-impacto-na-campanha-de-matriculas/ https://appprova.com.br/o-desafio-da-previsibilidade-dos-resultados-e-o-impacto-na-campanha-de-matriculas/#comments Mon, 13 Feb 2017 16:58:58 +0000 https://appprova.com.br/?p=4219 O desafio da previsibilidade dos resultados e o impacto na campanha de matrículas Com os resultados do ENEM e do Sisu, chega a hora de verificar a lista de alunos da […]

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O desafio da previsibilidade dos resultados e o impacto na campanha de matrículas

Com os resultados do ENEM e do Sisu, chega a hora de verificar a lista de alunos da sua escola que foram aprovados em um curso superior. Diante dos índices de aprovação observados na escola, uma reflexão é válida: 

Você foi surpreendido pelo resultado dos seus alunos no ENEM e no Sisu?

Essa reflexão é muito importante, pois o desempenho dos alunos no ENEM e a aprovação em instituições de ensino superior são alguns dos principais discursos explorados na campanha de matrículas. Tendo isso em mente, imagine a situação a seguir, que se baseia em um relato real:

“No ano passado, minha escola ficou entre as três melhores da cidade no desempenho médio no ENEM. Exploramos esse resultado nas campanhas publicitárias e nos baseamos nele para determinar os investimentos que seriam destinados à divulgação neste ano. Entretanto, constatamos que nossa escola caiu para a 20ª posição, o que atrapalhou toda a nossa programação e planejamento.”

Nesse caso, a falta de previsibilidade do resultado fez com que a escola fizesse um planejamento de campanha que teve de ser abandonado, porque focava no desempenho dos alunos.

Por outro lado, imagine a situação inversa: uma escola foi surpreendida por uma aprovação muito superior à que esperava. Apesar de ser uma surpresa positiva, nem sempre é possível remanejar recursos para fazer uma campanha em cima da hora. Nesse caso, a escola a não aproveitou uma informação de valor para a campanha de matrículas.

Uma coisa é certa: de um jeito ou de outro, a falta de previsibilidade nos resultados é um grande desafio para as escolas e tem um impacto negativo na campanha de matrículas.

Quais são os fatores responsáveis pela falta de previsibilidade?

O resultado de uma escola no ENEM depende de diversos fatores, sendo que alguns deles dificilmente serão controlados. Outros, entretanto, podem sim ser observados pela gestão da escola, mas muitas vezes são negligenciados e por isso geram surpresas no resultado. São eles:

1) Turmas heterogêneas de alunos

Ainda que a escola siga um mesmo plano pedagógico em mais de um ano, com os mesmos professores e planos de aula semelhantes, o desempenho dos alunos nem sempre segue com a mesma linearidade. Muitas vezes isso se deve, simplesmente, ao fato de que se tratam de turmas diferentes, compostas por alunos de níveis diferentes ao longo dos anos.

As turmas de alunos podem variar muito de um ano para o outro, o que atrapalha a previsibilidade dos resultados.

2) Aplicação somente de avaliações internas

Muitas escolas organizam um calendário de provas ao longo do ano para avaliar o aprendizado dos alunos. Essa regularidade de atividades é importante para um acompanhamento constante do desempenho.

O problema é quando esta é a única forma de avaliar os alunos.

É muito importante que a escola aplique também avaliações externas, com dois objetivos: promover a experiência da avaliação nacional para os alunos (através de Simulados, por exemplo) e comparar o desempenho da escola com o de outros alunos do país.

Quando a escola não tem o hábito de aplicar avaliações externas regulares o resultado dos alunos, quando confrontados com os de estudantes de todo o país, é uma incógnita para a equipe gestora, que também não conseguirá estimar a nota no exame oficial, como o ENEM.

3) Ausência da correção pela TRI

Não basta aplicar simulados e avaliações externas. Muitas escolas, ainda que as apliquem, muitas vezes só calculam as notas por meio da Teoria Clássica dos Testes, a TCT, em que a nota do estudante é proporcional ao número de acertos.

O uso da TCT tem duas implicações: ela não dá uma previsão de nota no ENEM, por não ser o método de correção oficial e ela não permite a comparação de diferentes avaliações, por se basear apenas no percentual de acerto dos alunos.

Por isso, é necessário que as avaliações externas sejam corrigidas pela TRI, ou Teoria de Resposta ao Item.

Na TRI, a nota de uma prova não é proporcional ao número de acertos, e sim calculada de acordo com o padrão de respostas do aluno. Isso significa que, ao acertar questões fáceis e errar as questões difíceis, o aluno apresenta um comportamento coerente. Já um aluno que erra as fáceis e acerta as mais difíceis demonstra uma certa incoerência e sua nota será inferior a do outro aluno, mesmo que eles acertem o mesmo número de questões.

Avaliações corrigidas segundo a Teoria de Resposta ao Item podem ser comparadas entre si, o que permite a comparação não só entre alunos, mas também entre turmas de anos diferentes. Isso significa que com a TRI é possível lidar com a heterogeneidade das turmas de maneira mais assertiva.

Além disso, um acompanhamento das notas TRI dos alunos permite avaliar o desenvolvimento dos estudantes ao longo de um ano ou com o passar do tempo. Por último, com a sua adoção torna-se mais viável estimar a nota dos alunos no ENEM, já que o exame é corrigido segundo essa Teoria.

4) Avaliações externas sem abrangência nacional

Outro ponto muito importante para ressaltar é a abrangência das avaliações externas. Não basta a escola aplicar Simulados ENEM com correção TRI somente para seus alunos e usar a nota dos mesmos como base de estimativa ou previsão do desempenho dos alunos no exame oficial.

Os Simulados de abrangência nacional representam uma aproximação mais fiel à realidade encontrada no exame oficial. A nota dos alunos no ENEM, que é definida pela correção TRI, é influenciada pelo desempenho de todos os alunos que participam da exame.

Portanto, quanto maior a abrangência do Simulado, mais próxima à realidade será a nota e mais previsível será o resultado da escola.

5) Ausência de um diagnóstico preciso

Além da ausência de atividades externas, outro problema ligado às avaliações se observa quando não é feita uma análise detalhada de desempenho dos alunos.

A ausência de um diagnóstico preciso leva a surpresas da equipe gestora na divulgação dos resultados.

Afinal, não adianta saber apenas se o aluno foi bem na prova de matemática ou se foi mal na prova de biologia. Somente com um diagnóstico mais detalhado, que aponte quais grandes áreas, disciplinas, conteúdos e habilidades apresentam as maiores dificuldades, é possível verificar o que foi realmente aprendido pelos alunos de forma efetiva.

Sendo assim, quando a escola não analisa os dados de desempenho detalhadamente e não entra a fundo no diagnóstico dos alunos, os professores e gestores ficam surpresos com os resultados do exame oficial.

Como posso aumentar a previsibilidade do resultado da minha escola?

Este é o primeiro de uma série de três textos a respeito da previsibilidade dos resultados da escola. Nos próximos textos, vamos falar sobre como a escola pode aumentar a previsibilidade do resultado. Se você não quiser perder os artigos, clique aqui e registre-se para receber uma notificação dos próximos textos!

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Resultado ENEM 2016 e abertura de consulta pública https://appprova.com.br/resultado-enem-2016-e-abertura-de-consulta-publica/ https://appprova.com.br/resultado-enem-2016-e-abertura-de-consulta-publica/#respond Wed, 18 Jan 2017 13:31:47 +0000 https://appprova.com.br/?p=4128 Resultado ENEM 2016 e abertura de consulta pública   O resultado do ENEM 2016 foi divulgado hoje, 18/01, um dia antes do que foi originalmente programado. As provas do ENEM […]

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Resultado ENEM 2016 e abertura de consulta pública

 

O resultado do ENEM 2016 foi divulgado hoje, 18/01, um dia antes do que foi originalmente programado.

As provas do ENEM 2016 foram aplicadas nos dias 5 e 6 de novembro de 2016 e contabilizaram aproximadamente 8,6 milhões de inscritos. Devido a ocupações de escolas em todo o país, 270 mil candidatos tiveram suas provas adiadas para os dias 3 e 4 de dezembro. A taxa de abstenção foi de 30%.

Provas ENEM 2016: veja o gabarito oficial e as percepções das provas

A consulta do resultado pode ser feita pelo aluno no site do Inep.

Os resultados divulgados hoje se referem às notas individuais dos alunos no ENEM 2016. O resultado do Exame de 2016 por escola geralmente é divulgado no segundo semestre.

Clique aqui para conferir os resultados do ENEM 2015 por escola.

Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

As médias obtidas no exame serão usadas pelos alunos para tentar uma vaga no Ensino Superior pelo Sistema de Seleção Unificada, o Sisu. Além disso, as notas do ENEM podem ser usadas para inscrição em programas de financiamento como o ProUni e o Fies.


Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre o Sisu


Neste ano, o Sisu contará com algumas mudanças anunciadas pelo Ministério da Educação (MEC). A principal delas é que o uso das notas do ENEM 2016 pelas as instituições públicas de Ensino Superior será mais flexível. Isso porque as instituições terão mais liberdade para determinar pesos e notas mínimas na prova do ENEM.

Se antes as instituições podiam determinar uma nota mínima para cada área do conhecimento, agora elas também podem indicar uma média mínima referente a todas as provas. Essa mudança beneficia principalmente alunos que não conseguiram uma média adequada em determinada área do conhecimento, mas que apresentaram um bom desempenho geral no ENEM.

Como a nota do ENEM é calculada?

A nota do ENEM é calculada de acordo com a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Diferente da Teoria Clássica, o resultado não é diretamente proporcional ao número de acertos na prova. Ao invés disso, a correção leva em consideração a coerência das suas respostas.

Isso significa que um aluno que acertou questões fáceis e errou questões difíceis de um assunto segue um comportamento esperado, mas um aluno que errou questões fáceis e acertou questões difíceis provavelmente chutou algumas respostas. Sendo assim a correção TRI favorece a nota do primeiro aluno, enquanto o segundo vai obter uma nota no ENEM mais baixa, devido à falta de coerência em suas respostas.


Veja também: TRI – Teoria de Resposta ao Item: O Guia Definitivo


Consulta pública já está aberta

Além dos resultados, também foi aberta hoje, dia 18/01, uma consulta pública para alterações no ENEM. A consulta ficará aberta para o público até o dia 10 de fevereiro.

Você pode acessar a consulta pública clicando aqui.

Um dos principais objetivos do MEC é reduzir custos com a aplicação do Exame já no ENEM deste ano. Para isso, algumas mudanças já foram definidas, como a eliminação da certificação de conclusão do Ensino Médio. Isso significa que já neste ano as pessoas com mais de 18 anos interessadas em obter o certificado de conclusão do Ensino Médio deverão fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

Com a consulta, o MEC espera reunir colaborações de educadores, pesquisadores e estudantes para aperfeiçoamento do Exame. As mudanças têm em vista adequar o ENEM à reforma do Ensino Médio, atualmente em discussão no Congresso Nacional.

A consulta possui quatro questões:

1. A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio deverá:

» manter o formato atual (2 dias);

» ser realizada em um único dia (até 100 questões e redação, co 5h30 de duração).

2. Caso o Exame continue sendo aplicado em 2 (dois) dias, qual o formato que deverá ser adotado:

» aplicação no domingo e na segunda-feira, sendo esta feriado escolar;

» aplicação em dois domingos seguidos;

» manter o formato atual (sábado e domingo).

3. Você acha que a aplicação do ENEM deverá ser realizada em computador?

» Sim

» Não

4. Por fim, deixe uma sugestão para aprimoramento do Exame. (Questão aberta)

Coletiva de imprensa sobre os resultados do ENEM 2016 e mudanças do Exame

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Presidente do Inep, Maria Inês Fini, e o Ministro da Educação, Mendonça Filho

A Presidente do Inep, Maria Inês Fini, o Ministro da Educação, Mendonça Filho, o Secretário de Educação Superior, Paulo Barone, e a Secretária Executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, participaram hoje de uma coletiva de imprensa sobre os resultados do ENEM 2016 e possíveis mudanças do Exame.

Tanto o Ministro quanto a Presidente do Inep destacaram que estão acompanhando as discussões da reforma do Ensino Médio e a formulação da Base Nacional Comum Curricular, para garantir que os ajustes necessários sejam feitos.

Notas do ENEM 2016

No pronunciamento, a Presidente do Inep apresentou notas do ENEM 2016: as notas mínima e máxima para cada disciplina, uma média geral considerando todas as pessoas que fizeram a prova e uma nota média considerando apenas os alunos concluintes do Ensino Médio.

notas-enem-2016

Maria Inês Fini apontou que a média dos alunos concluintes do Ensino Médio é ligeiramente superior à média geral. Entretanto, ela destacou que o desempenho dos alunos concluintes do Ensino Médio se manteve estagnado desde 2008.

Objetivos do ENEM

A Presidente do Inep ressaltou como os objetivos do Exame mudaram desde a sua criação. Se, no início, o ENEM consistia em uma avaliação do aluno de Ensino Médio, hoje a prova funciona como processo de seleção para o Ensino Superior.

Por causa disso, de acordo com Maria Inês Fini, ao longo dos anos o ENEM passou a se afastar da Matriz de Referências da LDB, enquanto se aproximava cada vez mais dos conteúdos determinados pelas universidades para a seleção dos alunos.

Sendo assim, a ideia agora não é deixar de atuar em um desses aspectos (avaliação do Ensino Médio e seleção para o Ensino Superior), mas retomar as bases que constituíam o Exame na sua origem, aproximando-se mais da Matriz.

Datas importantes

Algumas datas importantes referentes ao ENEM também foram passadas na coletiva de imprensa. São elas:

» Sisu: de 24 a 27 de janeiro

» ProUni: de 30 de janeiro a 2 de fevereiro

» Fies: de 6 a 9 de fevereiro

A partir de amanhã, 19/01, as informações consolidadas de disponibilidade de vagas e cursos estarão disponíveis no portal do Sisu. Para 2017, 131 instituições ofertarão mais de 238.000 vagas.

Mudanças no ENEM

Na coletiva, foram destacadas algumas das mudanças já anunciadas para o ENEM 2017, como o fim da certificação do Ensino Médio e a flexibilização do uso das notas pelas instituições.

Além disso, o Ministro Mendonça Filho descartou a hipótese de exclusão de alunos treineiros do Exame. De acordo com ele, “Ninguém ficará impedido de fazer o ENEM, mas terá um cardápio de opções”. Com isso ele se referia, por exemplo, ao Encceja, que será o exame destinado à obtenção da certificação do Ensino Médio.

A consulta pública pode resultar em outras mudanças no Exame, que podem ser aplicadas ainda neste ano – como a possibilidade de aplicação do ENEM em um único dia. Outras propostas apresentadas na consulta, se adotadas, poderão ser implementadas ao longo dos próximos anos.

Uma questão proposta pela consulta que foi discutida na coletiva de imprensa foi relativa à possibilidade de se realizar o ENEM online. De acordo com o Ministro, essa possibilidade não será adotada em 2017, mas o MEC não descarta a hipótese de uma aplicação piloto do ENEM online, apenas para um determinado número de alunos, ainda nos próximos anos.

Ampliação do Saeb

A Presidente do Inep também indicou a possibilidade de ampliar o Saeb para o Ensino Médio. O objetivo da medida seria calcular o Ideb também para o Ensino Médio. Foi sugerido que essa medida pode ser aplicada já nos próximos anos.

Edital ENEM 2017

O Ministro não definiu uma data, mas afirmou que o Edital do ENEM 2017 será disponibilizado em fevereiro, após o encerramento da consulta pública.


Quer saber mais sobre o ENEM? Confira o nosso Glossário do ENEM: Tudo o que você precisa saber sobre o Exame!


E você, o que acha que deve mudar no Enem para os próximos anos?

Deixe sua opinião e sugestões no comentário abaixo!

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Tudo o que você precisa saber sobre o Sisu https://appprova.com.br/sisu/ https://appprova.com.br/sisu/#comments Mon, 02 Jan 2017 20:35:41 +0000 https://appprova.com.br/?p=4058 Saiba tudo sobre o Sisu “Sisu”, “Fies” e “Prouni” são algumas das nomenclaturas mais comuns de se ver e ouvir quando chega a época do Exame Nacional do Ensino Médio […]

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Saiba tudo sobre o Sisu

“Sisu”, “Fies” e “Prouni” são algumas das nomenclaturas mais comuns de se ver e ouvir quando chega a época do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). No Brasil, a edição de 2016 do Exame bateu um recorde histórico: foram 8,7 milhões de inscritos.


Veja também: Resultado ENEM 2016 e abertura de consulta pública


O exame é uma iniciativa criada pelo Ministério da Educação (MEC) que permite avaliar o Ensino Médio no país, mas, acima de tudo, aumentou as oportunidades para que pessoas de diferentes regiões e condições sociais tenham acesso a uma educação superior de qualidade.

Mesmo criado em 1998, esse sistema de avaliação sofreu diversas mudanças e uma reestruturação completa ao longo dos anos, e ainda pode confundir os estudantes.

Hoje, é possível fazer uma única prova e concorrer, de uma só vez, a milhares de vagas em universidades federais e estaduais de todo o país.

Mas essa facilidade e quebra de fronteiras só é possível graças a um sistema informatizado, que permite que todas as instituições públicas de ensino superior disponibilizem suas vagas e selecionem os futuros universitários com base no seu desempenho no ENEM:

o Sistema de Seleção Unificada, ou Sisu.

SISU: Sistema de Selação Unificada Logo

Para fornecer uma orientação adequada aos estudantes, os coordenadores e diretores pedagógicos precisam ficar atentos não apenas aos prazos de inscrição, mas a todo o funcionamento desse sistema, como:

» notas de corte,

» vagas de ampla concorrência,

» ações afirmativas e classificação parcial.

A chegada de 2017 marca também um novo período de inscrições para o Sisu, que acontece duas vezes por ano. Ainda dá tempo de aprender tudo sobre esse sistema de seleção para garantir que seus estudantes não percam a vaga dos sonhos.

Quer entender mais sobre o assunto? Então não deixe de conferir o nosso texto!

1. Entenda o que é o Sisu

Como já adiantamos na introdução desse texto, o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é um sistema informatizado e online, gerenciado pelo MEC.

Nele, as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para todos os seus cursos de graduação aos candidatos que participaram do ENEM na edição requerida.

Desde que as universidades federais e estaduais mais conceituadas do Brasil aboliram os vestibulares para unificar o seu sistema de avaliação, o Sisu se tornou uma das formas mais relevantes para quem deseja ingressar em um curso superior.

Na prática tudo funciona de maneira integrada. Ao se inscrever no ENEM, o candidato já recebe um número de inscrição e uma senha, que também dão acesso ao sistema do Sisu. E não há cobrança de qualquer taxa adicional.


Veja também: Tudo que você precisa saber sobre o ENEM


Mas é preciso ficar atento ao prazo de inscrições. O processo seletivo do Sisu é realizado duas vezes por ano, geralmente, em janeiro e em junho/julho — períodos que marcam o início do semestre letivo das instituições de ensino superior.

No site, esse candidato pode ter acesso às instituições de todo o país e escolher a de seu interesse.

Também, nesse momento, é possível escolher o tipo de concorrência: por vagas de políticas afirmativas – para afrodescendentes, indígenas e estudantes que estudaram em uma instituição pública – ou por ampla concorrência.

Conforme as regras do programa, cada candidato pode escolher até dois cursos, um como primeira e outro como segunda opção. O candidato deve observar a nota de corte para realizar sua inscrição.

Por exemplo, se a nota de corte do curso de Medicina na Universidade Federal da Bahia (UFBA) for 700, o participante deve ter uma nota superior a essa para ingressar na graduação.

Mas isso não é garantia de aprovação, já que a norte de corte pode mudar, de acordo com critérios que explicaremos a seguir.

A boa notícia é que se não for aprovado de primeira, o estudante ainda pode concorrer ao curso eleito como segunda opção. Além disso, o Sisu oferece às instituições uma Lista de Espera, para o preenchimento das vagas não ocupadas nas chamadas regulares.

Então, após o período de inscrição no Sisu, é só ficar de olho. Os candidatos selecionados para as universidades terão um prazo determinado para efetuar a matrícula e garantir sua vaga.

Quem for selecionado na primeira chamada deve entrar em contato com a instituição de ensino para se informar sobre todo o processo de inscrições.

2. Como funciona o Sisu

Muitos estudantes têm dificuldade de utilizar o Sisu, escolher o melhor curso e acompanhar a sua nota de corte.

Por isso é importante que os educadores também entendam como funciona esse sistema online para que auxiliem melhor esses estudantes a darem o primeiro passo para o ingresso em uma graduação.

Confira alguns elementos essenciais para entender o Sisu:

» Concorrência

Em alguns cursos ofertados no Sisu, existem duas modalidades de concorrência:

» ampla concorrência

» ações afirmativas

Na política de ações afirmativas, algumas vagas são reservadas para afrodescendentes, indígenas, egressos de escola pública etc.

Além disso, as universidades podem oferecer o bônus como ação afirmativa, em que uma pontuação extra é acrescida à nota do ENEM do candidato beneficiado, que concorre com sua nota final (nota do ENEM + bônus) com os candidatos inscritos em ampla concorrência.

Durante a inscrição, o candidato deve optar por UMA das modalidades.

É preciso ter muito cuidado com essa escolha. O candidato é responsável por comprovar todos os pré-requisitos necessários para concorrer a uma vaga por ação afirmativa à universidade.

Caso apresente alguma irregularidade, o acesso à vaga pode ser revogado.

» Inscrições do Sisu

As inscrições no Sisu podem ser feitas duas vezes por ano, no início de cada semestre letivo.

Mesmo que um estudante tenha feito a prova do ENEM, isso não garantirá a sua participação no Sisu. É preciso ficar atento ao prazo de inscrições, e se cadastrar com o mesmo login e senha utilizados para o ENEM.

inscrição SISU

» Passo a passo de inscrição do Sisu

1. Acesso ao sistemahttps://sisu.mec.gov.br/, entre 00h do dia 24/01 e 23h59 do dia 27/01;

2. Confirmação de dados – é necessário se certificar que todos estejam corretos e alterar os que estiverem errados;

3. Pesquisa de Cursos – a pesquisa pode ser feita por cidade e por instituição de ensino;

4. Escolha de Cursos  o estudante poderá escolher sua primeira e segunda opção, de acordo com o seu interesse. Também é possível conferir a quantidade de vagas de ampla concorrência ou ações afirmativas e as notas de corte;

5. Confirmação da Inscrição.

» É possível alterar a inscrição?

Até o período de encerramento das inscrições, o candidato pode fazer quantas alterações achar necessário. Após 23h59, o sistema impede qualquer alteração.

Confirmar inscrição no sisu

» Resultados

O resultado do Sisu não é divulgado imediatamente após o fim das inscrições e poderá ser consultado no seu Boletim de Acompanhamento (no próprio portal), nas instituições participantes e na Central de Atendimento do MEC, por meio do telefone 0800-616161.

Em caso de notas iguais, o primeiro quesito de desempate será a nota da redação, por isso é essencial dar atenção a esse aspecto e treinar bem o estudante sobre os temas da atualidade, regras gramaticais e capacidade de argumentação. Depois os critérios seguem as notas das áreas na seguinte ordem: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Caso seja aprovado, o candidato deve entrar em contato com a universidade para conferir os documentos necessários para matrícula, o prazo e os locais e horários. Na maioria das universidades esse processo é feito presencialmente.

SISU: opções de curso

» Lista de Espera

Os estudantes que não forem aprovados na primeira ou segunda opção dos cursos selecionados ainda têm uma chance de entrar na universidade, por meio da lista de espera do Sisu.

“Após as chamadas regulares do processo seletivo, o Sisu disponibilizará às instituições participantes uma Lista de Espera a ser utilizada prioritariamente para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas. Para participar da Lista de Espera do Sisu, o candidato deve manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma.” – Fonte: https://sisu.mec.gov.br/tire-suas-duvidas#inscricoes

participar da lista de espera do sisu

As chamadas são feitas a partir de uma data informada no Sisu — geralmente no dia em que o resultado da chamada regular é divulgado ou até que todas as vagas remanescentes sejam preenchidas. Para saber se foi convocado, o estudante deve entrar em contato com a universidade escolhida.

» Utilização de edições anteriores do ENEM

No momento em que o processo seletivo é aberto, o MEC também divulga quais edições do ENEM serão aceitas na seleção.

3. Como é o sistema de nota de corte?

A nota de corte é um dos elementos que merecem atenção durante as inscrições. Muitos estudantes acreditam que basta escolher o curso desejado e pronto: é só esperar pelo resultado, como acontecem nos vestibulares comuns.

Ela é a menor nota necessária para ter a chance de ser selecionado para a vaga. O sistema verifica o desempenho no ENEM de todos os candidatos de um determinado curso e mostra o posicionamento de cada um deles diante da concorrência.


Veja aqui as notas de corte do Sisu de 2015.1, separadas por áreas e por cursos


Para muitos estudantes, mesmo depois de entender como a nota do ENEM é calculada, ainda restam dúvidas se o seu desempenho garante uma classificação no que curso que sonha.

A nota de corte NÃO é fixa. Durante o período de inscrições no Sisu, ela é atualizada diariamente e pode mudar drasticamente — de acordo com o número de vagas oferecidas e com o número de inscritos.

É importante lembrar que ela não é atualizada em tempo real, e sim, uma vez por dia. Sendo assim, somente no segundo dia do período de inscrições, os candidatos podem ter acesso à nota de corte de um determinado curso de graduação.

Por isso não há como prever se o seu desempenho no ENEM será suficiente para ingressar em uma determinada universidade ou curso de graduação. Quanto mais próximo do prazo final das inscrições no Sisu, maior a chance da nota de corte ser próxima da real.


Você sabe como a nota do ENEM é calculada? Clique aqui e confira o Guia Definitivo da TRI para educadores!


Cada universidade também pode adotar um peso diferente para as notas de cada grande área, de acordo com o curso. Por exemplo: a prova de Linguagens e Códigos pode ter um peso maior para Jornalismo, do que para Engenharia em uma mesma universidade.

Em 2016, as duas maiores notas de corte do processo seletivo foram as do curso de Medicina (824,74) e Engenharia Química (811,94), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Sisu: nota de corte engenharia 2015.1

Nota de corte em Engenharias do Sisu 2015.1. Fonte: MEC

Por isso, se um estudante sonha cursar um determinado curso de graduação, independente de qual seja a faculdade que oferta a vaga ou sua localização, as opções são mais amplas.

Por exemplo: em 2016, o curso de Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve, na ampla concorrência, uma nota de corte de 753,84. Já a mesma opção na Universidade Federal de Roraima (UFRR) a nota foi 657,02 — quase 100 pontos a menos.

Uma das particularidades mais vantajosas do Sisu é que, enquanto as inscrições não acabam, o candidato pode alterar as duas opções de cursos pretendidos e os locais onde deseja cursar a universidade quantas vezes quiser, até as 23h59 do último dia de inscrições.

Ou seja, diferente de outros processos seletivos, com este sistema do MEC, é possível saber a posição diante dos outros candidatos e ter mais conhecimento sobre as suas chances de aprovação, antes do anúncio do resultado final.

4. Entenda as mudanças recentes no Sisu

A principal mudança desse sistema de seleção unificada, em 2016, foi o seu critério de desempate, por meio da Lei 13.184, sancionada na época pela então presidenta Dilma Rousseff.

Candidatos que concorrem a mesma vaga de um curso de graduação e apresentem as mesmas notas no ENEM terão a sua renda avaliada.

No caso de empate no processo seletivo, as instituições públicas de ensino superior darão prioridade de matrícula ao candidato que comprove ter renda familiar inferior a dez salários mínimos, ou ao de menor renda familiar, quando mais de um candidato preencher o critério inicial.” – Lei 13.184

Uma alternativa recente oferecida pelo Sisu, e que poucos estudantes conhecem, é que eles podem participar novamente do processo seletivo, mesmo que já tenham sido aprovados para uma vaga em uma universidade na primeira etapa da seleção.

Isso acontece porque muitos deles escolhem um curso, mas não conseguem se adaptar ou não encontram aquilo que esperavam na graduação. Com isso, quem foi para a graduação no primeiro semestre, mas não quer continuar no curso, pode utilizar a mesma nota do ENEM para ingressar em um novo curso ou em uma nova universidade.

Ter um bom desempenho no ENEM é somente o primeiro passo para quem deseja ingressar em uma universidade.

Mesmo com uma reestruturação em vigor desde 2010, esse método de avaliação passou por tantas mudanças ao longo dos anos, que não é incomum se confundir com nomenclaturas ou etapas do processo de seleção.

O Sisu é uma das etapas mais importantes para conseguir a vaga dos sonhos. É nele que o estudante fará a escolha que irá direcionar sua jornada profissional.

A coordenação pedagógica deve ficar atenta a todo o seu funcionamento para garantir que esses estudantes não apenas se saiam bem apenas no “vestibular”, mas também não percam uma grande oportunidade por falta de informação.

Mudanças para o Sisu 2017

A principal mudança para o Sisu 2017 é a flexibilização do cálculo das notas pelas universidades. Nas outras edições, as universidades determinavam notas mínimas e pesos para cada área do conhecimento da prova do ENEM.

Para 2017, as instituições poderão determinar uma nota mínima para o exame em geral. Essa medida favorece alunos que não tiveram um desempenho muito bom em determinada área do conhecimento, mas que apresentaram uma boa média no ENEM como um todo.

As universidades poderão escolher entre seguir o modelo antigo, que leva em consideração a nota em cada área do conhecimento; o modelo novo, que considera a nota no exame como um todo; ou os dois.

5. Outras alternativas

Além do Sisu existem outras opções para que um estudante ingresse na universidade: por meio do ProUni, Fies e Sisutec.

» O Programa Universidade para Todos (ProUni) é um programa de bolsas de estudos integrais ou parciais para ingresso em universidades particulares. O estudante também deve ter feito o ENEM com nota superior a 450 e não ter zerado a redação.

Quem cursou todo o ensino médio na rede pública de ensino ou na rede particular por meio de bolsas também pode conseguir o benefício.

» O Fies é um financiamento estudantil, fornecido pelo Governo Federal, que cobre integralmente a graduação.

Para participar, a instituição de ensino precisa ter avaliação positiva no MEC e o estudante deve cobrir alguns pré-requisitos, como: ter renda mensal de até 2,5 salários-mínimos por membro da família, ter participado de alguma edição do ENEM, desde 2010, ter obtido nota superior a 450 e não ter zerado a redação.

» O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica, ou Sisutec, é para aqueles que concluíram o ensino médio em rede pública ou por meio de bolsas em escolas particulares, fizeram o ENEM, e desejam ingressar em cursos de educação profissional tecnológica.


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ENEM 2016 adiado: Entenda a situação

Provas do ENEM 2016: gabarito oficial e percepções das provas

Resultado do ENEM 2016 e abertura de consulta pública


O funcionamento do Sisu ficou mais claro? Se você ainda tiver alguma dúvida no processo, confira o vídeo que preparamos com o passo a passo para a inscrição!

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Texto atualizado em 24/01/2017

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O ano letivo acabou! E agora?

Ao final do ano letivo, muitos alunos já passaram de ano e também já fizeram o ENEM — principal exame para o ingresso em uma universidade —, o que faz com que os estudantes fiquem um pouco mais relaxados em relação às obrigações da escola e, simultaneamente, ansiosos pelos resultados das provas realizadas.

Tendo isso em mente, esse é um bom momento para os gestores pensarem em ações para manter seus alunos motivados, além de iniciar o planejamento escolar e a preparação para o ano seguinte — inclusive sobre como será a postura adotada em relação ao próximo ENEM.

Preparamos uma série de dicas para organizar a escola no fim do ano letivo.

Fique conosco e confira!

Como fazer para manter os alunos motivados após o ENEM?

Após a realização do ENEM, é natural que os alunos fiquem com um sentimento de dever cumprido e queiram relaxar mais em vez de manter uma rotina de estudos árdua e exaustiva, tal como a que foi mantida durante todo o ano. Ademais, os estudantes também permanecem ansiosos para conferir os resultados e verificar se conseguirão ingressar na faculdade que desejam.

Desse modo, é interessante desacelerar um pouco com o conteúdo formal e investir em outros tipos de atividades para concluir o ano letivo. Podem ser aulas práticas, promoção de discussões e debates, realização de feiras de ciências, atividades fora do ambiente escolar, entre outros.

É claro que a ementa do ano deve ser cumprida, mas atividades de cunho mais informal ajudam os alunos a ficarem motivados, além de também trazerem benefícios à formação do indivíduo.

O que a escola pode fazer no fim do ano letivo para se preparar para o ano seguinte?

Como já abordamos nesse artigo, o período final do ano letivo é o momento de identificar novas possibilidades, realizar novos investimentos e focar em um planejamento consistente para o próximo ano. Além disso, também é interessante já começar a pensar em como será a preparação para o ENEM do ano seguinte.

Nesse contexto, separamos algumas dicas que, certamente, o ajudarão a se preparar para o ano que está por vir.

Foque nas campanhas de matrícula

Sem sombra de dúvidas, um dos processos mais importantes para uma escola é a realização das matrículas. Tendo isso em vista, no final do ano já é a hora certa de começar e pensar em como serão as campanhas de matrícula para o ano subsequente.

Nesse sentido, invista o tempo preparando os contatos, reformulando-os e renovando-os; defina quais serão os preços para os serviços educacionais que serão oferecidos, calculando cuidadosamente o reajuste adotado; pense em eventos que podem ser realizados, levando em consideração os que já existem, e desenvolva um cronograma a ser cumprido com rigor e honestidade.


Veja também: Como se organizar para o processo de matrícula de escola

Veja também: Como a parceria com o AppProva pode te ajudar na campanha de matrículas


Prepare o calendário para o ano seguinte

O calendário é de suma importância para o funcionamento de uma escola, simplesmente porque é ele quem rege toda a organização do tempo que os alunos e funcionários passam na instituição de ensino.

Dessa forma, ele contém informações como a quantidade de horas que os professores de cada matéria vão ter, as avaliações, os feriados e as férias, os dias letivos, os dias de atividades extracurriculares (tais como festas juninas, campeonatos esportivos, apresentações, entre outros) e as atividades pedagógicas (como os conselhos de classe e as paradas pedagógicas).

Assim, ele deve ser reformulado todos os anos a fim de manter aquilo que está dando certo e mudar aquilo que não está. Nesse sentido, professores e pedagogos devem, juntos, montar um calendário que leve em consideração as necessidades dos alunos para que, além de estudar, eles também consigam organizar-se e criar o seu espaço além da sala de aula.


Veja também: Entenda a importância do calendário escolar


Avalie os esforços que estão sendo realizados

Ao final de cada ano, é de suma importância que a escola faça uma lista que contenha um feedback de todos os esforços que estão sendo realizados: tanto os acadêmicos, quanto os sociais.

Nesse sentido, é importante pensar em algumas questões, tais como:

» O esforço começou quando?

» Qual o custo da realização dos esforços em termos de dinheiro, tempo e pessoas?

» Qual o objetivo de realizar o esforço?

» É possível conciliar dois esforços que possuam confluência de objetivos?

Vejamos um exemplo:

Se a escola está desenvolvendo uma campanha que combata o bullying, é necessário fazer uma análise se tal programa está sendo de fato eficaz. Isso pode ser feito por meio de um questionário passado aos alunos, já que eles são o público-alvo de tal programa — e apenas com a opinião deles será possível averiguar a efetividade das ações.

Não hesite em modificar aquilo que não está dando um bom retorno

Complementando o item acima, é imprescindível que não haja hesitação em mudar aquilo que não está trazendo bons resultados — seja porque eles necessitam de muito tempo ou dinheiro, seja porque os resultados estão aquém do esperado ou porque os objetivos não estão sendo cumpridos.

Por exemplo, se a campanha contra o bullying não obteve um bom retorno vindo dos alunos, é preciso que toda sua estratégia seja reavaliada e refeita o quanto antes. Afinal, se os alunos não aprovam, significa que sua estrutura não está adequada, seus objetivos não estão sendo cumpridos e, por conseguinte, recursos estão sendo gastos indevidamente.

O importante é não permanecer inerte frente aos resultados ruins e buscar sempre novas formas de melhorar e ampliar os esforços que estão sendo realizados.

Como mostrar que o ENEM não significa o fim do ano letivo?

O ENEM não significa o fim do ano!

Longe disso, significa que muito trabalho deve ser realizado para o ano seguinte a fim de possibilitar a colheita de bons frutos. Planejar-se e preparar-se são ações que devem ser operadas com antecedência e, por isso, não há tempo a ser perdido.

Gostou do nosso post? Você já começou a se preparar para o próximo ano letivo?

Compartilhe suas experiências nos comentários abaixo!

Saiba mais em nosso ebook gratuito: Trabalhando a motivação de professores: como garantir melhores resultados na sua escola?“:

Ano letivo: Ebook Trabalhando a Motivação de Professores

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Educação Física no ENEM https://appprova.com.br/educacao-fisica-no-enem/ https://appprova.com.br/educacao-fisica-no-enem/#respond Mon, 28 Nov 2016 21:00:01 +0000 https://appprova.com.br/?p=3998 Educação Física no ENEM O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) avalia os alunos em 4 grandes áreas do Conhecimento: » Ciências Humanas e suas tecnologias » Ciências da Natureza e sua […]

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Educação Física no ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) avalia os alunos em 4 grandes áreas do Conhecimento:

» Ciências Humanas e suas tecnologias
» Ciências da Natureza e sua tenologias
» Matemática e suas tecnologias
» Linguagens, códigos e suas tecnologias

Dentro dessas grandes áreas podemos identificar, através da Matriz de Referência do ENEM, as disciplinas tradicionalmente conhecidas, como Física, Biologia e História, e seus respectivos conteúdos.

A partir disso, dentro da grande área de Linguagens, códigos e suas tecnologias podemos encontrar a Educação Física no ENEM. Na prova de Linguagens, realizada no segundo dia de exame, juntamente com a prova de Matemática e Redação, são cobradas 45 questões. Entre elas, conteúdos de Educação Física podem ser cobrados.

Conteúdos e Habilidades de Educação Física no ENEM

A Matriz de Referência do ENEM descreve os “Objetivos de Conhecimento” associados às competências e habilidades exigidas dos alunos em cada grande área. Esses Objetivos do Conhecimento são os Conteúdos Programáticos de cada disciplina que são cobrados em cada questão para avaliar o conhecimento dos estudantes. Dentro dessa estrutura, a Educação Física no ENEM tem os seguintes conteúdos cobrados em suas questões:

Conteúdos

» a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade – performance corporal e identidades juvenis;
» possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer;
» mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual;
» exercício físico e saúde;
» o corpo e a expressão artística e cultural;
» o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura;
» práticas corporais e autonomia;
» condicionamentos e esforços físicos;
» o esporte;.
» a dança;
» as lutas;
» os jogos;
» as brincadeiras.

Habilidades

As habilidades que são avaliadas por meio desses conteúdos são:

» Habilidade 9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.

» Habilidade 10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.

» Habilidade 11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.

Questões de Educação Física no ENEM mais cobradas

A equipe pedagógica do AppProva fez um estudo e identificou quais foram os conteúdos e habilidades mais cobrados no ENEM desde 2009, separados por grandes áreas e disciplinas.

Dentro de Educação Física, o que foi mais cobrado até hoje no ENEM foi:

Educação Física no ENEM: conteúdos e habilidades mais cobrados


Para acessar o estudo completo de todas as disciplinas, clique aqui.

Educação Física no ENEM: guia com os conteúdos e habilidades mais cobradas no exame


Educação Física no ENEM 2016

Dentre as 45 questões de linguagens do ENEM 2016, a equipe pedagógica do AppProva identificou 4 itens relacionados à Educação Física, sendo que duas delas cobravam o conteúdo “práticas corporais e autonomia”, uma cobrava “esportes” e a última cobrava “lutas”.

O que mudou em relação aos anos anteriores foram as habilidades que vinham sendo exigidas. Em 2016, apenas as habilidades H9 e H11 foram cobradas; a habilidade H10 foi deixada de fora dessa vez.

Além disso, para complementar a análise sobre a prova de 2016, do ponto de vista de Educação Física, colocamos abaixo os comentários do Professor Thiago Acampora, do Colégio Liceu Franco – RJ, parceiro do AppProva:

“O exame do ENEM sempre usou autores, exemplos e fundamentos da Educação Física em suas questões, mas nunca tão especificamente quanto neste ano de 2016.

Uma das questões foi fundamentada em um dos esportes mais praticados na escola, o Handebol. O artigo citado foi retirado de uma revista científica de nota A, ou seja, uma das melhores. A segunda questão trouxe à tona um debate bem atual, o de gênero. Essa questão abordou um dos temas transversais que o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) da Educação Física propõe. E a autora citada é uma das referências brasileiras nessa temática, tendo escrito inúmeros livros e artigos.

Tais questões ajudam a levantar um debate qualitativo em torno da Educação Física no Ensimo Médio, pois, há pouco mais de três meses, o governo federal apresentou o novo plano de ensino para esse segmento. Nesse novo contexto a Educação Física seria excluída do Ensino Médio.

Eu, como professor de EF, enxergo nestas duas questões uma possível evolução positiva na visão da sociedade sobre a nossa matéria. Mostra que não só a parte prática é importante mas a teórica também. A Educação Física é uma ciência nova e que deve ser explorada em todas as suas formas, inclusive temas transversais, como os debates sobre gênero, ecologia, cidadania e outros.

A Educação Física na escola não pode ter como objetivo único apenas melhorar a saúde dos escolares, mas proporcionar a eles uma cultura corporal, com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções diversas, sem enfatizar o rendimento personalizado e padronizado. A EF, ainda, deve basear-se em outras ciências para criar novos debates.

Que o ENEM de 2016 seja um marco em nossa intervenção nas escolas.

Thiago Acampora
Prof. Educação Física
Colégio Liceu Franco – RJ”

O que achou do texto? Como você enxerga a Educação Física no ENEM e na formação dos estudantes?

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