7 técnicas de controle emocional para amenizar a ansiedade em exames Controle a ansiedade pré-exames: 7 técnicas imperdíveis
Quem é que nunca teve um daqueles famosos brancos justamente na hora de uma prova? O enunciado do exame parece claríssimo e o aluno tem certeza de que estudou o assunto, mas, na hora de responder à questão, nada lhe vem à cabeça. De repente, é como se aquele assunto jamais tivesse passado por sua mente. Pois esse esquecimento é apenas um dos efeitos que o medo, a ansiedade, o nervosismo e o descontrole sobre o estado emocional podem provocar até mesmo (e muitas vezes especialmente) em alunos que tenham se preparado e estudado bastante o conteúdo.
Fato é que uma pessoa pode ter dificuldades de aprendizagem, falhas de concentração e de memória por inúmeros motivos — muitos deles temporários. Se estiver enfrentando problemas familiares, por exemplo, isso provavelmente influenciará seu desempenho na hora de realizar exames. Mas é possível enfrentar os desafios com mais serenidade, diminuindo assim o impacto dessas questões externas no sucesso acadêmico e profissional. Na busca por esse equilíbrio, por mais que o ideal seja estimular as crianças desde muito cedo para o desenvolvimento da inteligência emocional, a verdade é que mudanças de atitudes e hábitos em qualquer idade podem ajudar (e muito) nesse sentido.
A seguir, listamos 7 técnicas de controle emocional que podem ajudar a enfrentar provas e exames com tranquilidade. Vamos lá?
Fazer simulados e concursos de treinamento
Considerando que o desconhecido costuma ser extremamente assustador, uma das melhores maneiras dos alunos se prepararem para qualquer exame é tendo uma boa ideia do que os espera no dia da prova de verdade. Nesse sentido é que surge a realização de simulados, que funcionam como um ensaio do exame pra valer. Outra forma de dominar o desconhecido é prestar concursos que não sejam o verdadeiro objetivo do candidato. A aprovação em um exame, mesmo que não seja aquele em que o estudante deseja passar, melhora sua autoestima e sua percepção do nível de conhecimento adquirido, sem influência das cobranças e exigências de si mesmo, da família e dos amigos.
Movimentar o corpo
São inúmeros os estudos que comprovam que fazer exercícios físicos ou simplesmente movimentar o corpo faz bem também para a mente. Assim, em vez de passar horas a fio sentado diante dos livros e do computador, exercitando apenas o cérebro, quem quer ser bem-sucedido em uma prova deve fazer exercícios físicos regularmente. Faça você mesmo o teste: quando a cabeça parecer não estar mais juntando as ideias ou absorvendo informações e conhecimento, faça uma caminhada mais intensa ou corra por alguns minutos. A regulação dos níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse e à ansiedade, é capaz de fazer milagres! O mesmo vale para aqueles momentos em que a ansiedade e a sensação de que nada vai dar certo começam a dominar.
Investir em descanso, distração e diversão
Nada de apenas estudar, estudar e estudar! Acredite: muitas vezes, o foco excessivo no objetivo pode ser o caminho mais certeiro para o esgotamento mental e físico. Embora estudar seja extremamente importante, rigidez demais pode fazer com que a exigência tome proporções exageradas. Assim, o segredo está em ter boas noites de sono, reservar momentos do dia para descansar, bem como períodos da semana para sair com os amigos, ir ao cinema ou ao teatro, ler um livro não relacionado aos estudos ou mesmo ver alguma série de TV. Arejar a mente também ajuda na fixação dos conteúdos.
Apostar na meditação
Cada vez mais pessoas se rendem à meditação como forma de encontrar equilíbrio por meio da chamada atenção plena, termo que se refere à autorregulação da atenção para o presente. Muitas vezes ainda relacionada a práticas religiosas, essa técnica milenar vem ganhando espaço inclusive dentro de empresas, como forma de melhorar o desempenho dos profissionais. Como não existe uma única maneira de meditar, é importante que cada estudante descubra a tática que mais tenha a ver com suas crenças e sua personalidade. Fato é que a grande maioria dos praticantes relata uma melhora significativa nas capacidades de concentração, autoconsciência e disciplina, que valem ouro na hora da prova!
Praticar exercícios de respiração
Vinculado ou não à prática da meditação, o controle da respiração é uma das maneiras mais eficientes de dominar a mente. Ao acelerar o ritmo da respiração, a ansiedade comunica ao cérebro a existência de uma possível situação de perigo, o que deixa qualquer um em estado de estresse intenso. Uma técnica simples (e eficiente) de diminuir esse ritmo é expirar mais que inspirar. Tente inspirar contando até 4 e expirar contando até 8, por exemplo. Fazendo uma breve pesquisa na internet ou lendo textos sobre yoga, é possível se deparar com várias outras maneiras de obter consciência e controle sobre a respiração.
Vivenciar as emoções
Entenda de uma vez por todas: simplesmente ignorar uma emoção não é sinônimo de evitá-la! A verdade é que a melhor maneira de não ser dominado por uma sensação negativa é identificá-la, reconhecer de onde ela vem, avaliar o peso que realmente tem e, só então, efetivamente agir a respeito. Uma boa forma de se fazer isso é mantendo um diário, para registrar o que se sente a cada dia. A leitura do que já passou é uma maneira de aprender com a própria experiência, muitas vezes percebendo que muitos problemas que por vezes parecem assustadores acabam perdendo o sentido com o tempo. E isso também ajuda a enfrentá-los novamente.
Encarar a terapia ou participar de grupos de apoio
Foi-se o tempo em que a psicoterapia era vista como medida necessária apenas em casos extremos. Hoje em dia, especialmente em momentos de alta tensão (como antes de concursos e provas importantes), a ajuda de um terapeuta pode ser fundamental para o aumento do autoconhecimento, que ajuda a (re)encontrar o equilíbrio e enxergar a realidade com mais clareza. Falar sobre as próprias angústias ajuda a colocar tudo em perspectiva. Não seria ótimo que os estudantes entendessem que uma eventual reprovação não significa o fim de tudo? Se encontrar o equilíbrio por conta própria não está tão fácil, buscar ajuda pode sim ser a melhor estratégia.
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