Como estudar para o ENEM: 8 dicas para estimular os alunos

Luísa França set 13, 2016

Como estudar para o ENEM? Veja 8 formas de estimular o aluno

O ENEM corresponde à avaliação coletiva aplicada aos estudantes que concluíram o ciclo do Ensino Médio. Trata-se de uma maneira de aferir não apenas os conhecimentos construídos ao longo do período de estudos, mas também de comprovar se o aluno é, de fato, capaz de aplicá-los na resolução de problemas multidisciplinares.

Esse domínio de “saber” aliado a “saber como usar” (competências e habilidades) permitirá que o estudante contribua com a sociedade de forma ética e responsável no futuro. Sabemos, entretanto, que a preparação para o ENEM exige do aluno muito esforço e perseverança, e que, nas últimas semanas, toda essa concentração precisa ser canalizada no intuito de lapidar as arestas e refinar o que já foi aprendido.

Em um momento tão importante, trabalhar a motivação dos candidatos é uma maneira positiva de auxiliá-lo a completar sua jornada de forma bem-sucedida. Confira, a seguir, nossas dicas e ideias sobre como estudar para o Enem na reta final!

1. Como estimular a aprendizagem: construindo um ambiente saudável

As instituições de ensino costumam focar no processo de aprendizagem e, muitas vezes, se esquecem de que o ambiente influencia na dinâmica da concentração e da absorção do conteúdo. É comum, na reta final da preparação para o ENEM, que a pressão aumente e, também, as cobranças, tanto por parte da família quanto dos próprios colegas.

Os educadores podem ajudar a aliviar a sensação de ansiedade conversando abertamente com os alunos, fazendo com que eles reconheçam o que já sabem e possam seguir em frente apesar da pressão e do nervosismo. Uma dica é: reservar dez minutos iniciais da aula para exercícios de autorreflexão que equilibrem o ritmo da respiração e os batimentos cardíacos, fazendo com que o estudante foque sua atenção total no momento presente.

Veja também o debate online que realizamos sobre como a escola deve orientar os pais à ajudarem os alunos na preparação para o ENEM e Vestibulares:

2. Como tornar as aulas mais atrativas: mudando o cenário

As salas são, de fato, o ambiente mais propício para estimular o ato de “aprender”, mas programar aulas mais atrativas em ambientes diferentes daquele ao qual os alunos estão acostumados (como ao ar livre, por exemplo) é uma boa aposta.

É recomendado por especialistas que, antes de uma avaliação como o ENEM, se faça apenas revisão, sem ministrar conteúdo novo. Então, aqui está uma ótima oportunidade para incentivar os estudantes a sedimentar o conhecimento teórico adquirido e propor atividades que os auxiliem na prática, na resolução de situações-problemas.

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3. Como treinar a compreensão de um problema: estimulando a interpretação textual

Os itens do ENEM são construídas de tal forma que sua resolução sempre demandará interpretação textual, pois os enunciados são contextualizados e imersivos, no intuito de que o aluno se sinta dentro de uma situação-problema. Antes de saber mapear um problema e a solução correspondente, é necessário compreender do que se trata, qual é a situação e qual é o papel que o aluno precisa interpretar.

Como muitos deslizes ocorrem por falta de atenção e interpretação errônea na hora da leitura do enunciado e do comando das questões, é bastante válido elaborar atividades e soluções que estimulem as turmas a praticarem o rito da interpretação.

4. Como treinar a resolução de um problema: incentivando habilidades múltiplas

Além de treinar a interpretação textual, é necessário que o estudante saiba mapear o problema e suas possíveis soluções. Essas habilidades de planejamento e execução geralmente são trabalhadas muito superficialmente no Ensino Médio, pois a tendência é passar o máximo de conteúdo possível. Saiba, entretanto, que de nada adianta possuir todo um arsenal de conceitos se você não sabe o que fazer com ele.

Como a avaliação é bastante interdisciplinar, ou seja, questões de matemática cobram conceitos de biologia, por exemplo, é preciso que os alunos saibam relacionar, associar e comparar ideais para chegar ao resultado. Essas são as ferramentas mais importantes e que acompanharão os jovens durante suas vidas.

5. Como acompanhar o relógio: treinando a gestão do tempo

Como a prova do ENEM é extensa, a adequada gestão do tempo gasto em cada item é um instrumento que poderá otimizar o desempenho dos alunos. E aqui o segredo é a prática. Além de treinar as habilidades necessárias para identificar, mapear e solucionar um problema, é necessário conscientizá-lo a respeito do relógio.

Um treinamento que estimula o estudante a operar segundo a lógica dos três minutos por questão, cronometrando a realização das atividades, com certeza melhora sua performance. Os simulados são um exemplo deste tipo de treinamento.

6. Como sedimentar o conhecimento já adquirido: esquematizando a revisão

Na reta final, é importante que os alunos equilibrem seu esforço entre cada disciplina. Para isso, é importante incentivá-los a esquematizar a revisão, elaborando mapas mentais e promovendo chuvas de ideias a partir de uma palavra-chave. Estas atividades ajudam muito na compreensão da lógica de disciplinas de áreas como Ciências Humanas, da Natureza e Linguagem.

Eventos de revisão podem ser organizados um dia por semana, por exemplo, para que eles tirem dúvidas pontuais e tenham a oportunidade de expor sua esquematização de conceitos.

7. Como familiarizar os alunos com a estrutura do Enem: refazendo provas passadas

Para estar familiarizado com o ENEM, não é suficiente resolver exercícios esporádicos de avaliações passadas em sala. Também é necessário simular o grande dia por meio da resolução de uma prova inteira e com tempo cronometrado. Promover eventos nesse sentido dará ao aluno a oportunidade de testar seu arsenal de habilidades e se preparar para o desafio.

É importante que os educadores conscientizem suas turmas de que a melhor maneira de se preparar para um banca específica é sempre por meio da resolução de seus exercícios.

8. Como estudar para o ENEM: simplificando

É comum que, nas semanas que antecedem a prova, o aluno fique sobrecarregado pela pressão e, como dissemos no primeiro tópico, ansioso. O papel desempenhado neste momento pelos responsáveis pedagógicos deve estar imbuído da seguinte filosofia: descomplicar o máximo possível. Isso não significa deixar de lado as matérias e conceitos mais trabalhosos, mas, sim, transmitir as ideias da forma mais simples e direta possível.

O ideal é segmentar os conteúdos da revisão em blocos curtos, que contemplem mais exemplos do que teoria, mais resoluções de situações práticas e menos “decoreba” de macetes!

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