Gestão financeira da escola: quais são os custos e como reduzi-los

Reduzir despesas sem perder a qualidade é um desafio para gestores em todos os tipos de atividade, mas para o setor de educação parece ser algo ainda mais delicado. Isso porque não se vende um produto, mas um serviço de longo prazo, e que exige uma enorme responsabilidade. Uma boa gestão financeira da escola deve trabalhar em múltiplas frentes, sem nunca perder o foco no aluno. Portanto, hoje falamos de alguns dos custos de uma escola que podem ser diminuídos sem prejudicar a qualidade do ensino.

Testes e listas de exercícios sem papel

Imprimir provas, testes e listas de exercícios parece uma prática inerente à atividade escolar. Mas a impressão consome recursos naturais (o papel) e energéticos (a energia que consome a impressora), por exemplo, sem ser de fato necessária todas as vezes, pois quase tudo pode ser feito em plataformas digitais.

Através do AppProva, por exemplo, os professores podem criar atividades diversas de forma simples e prática, com a vantagem de obter relatórios de diagnóstico dos alunos de forma automática. Assim, eles podem agir com precisão para melhorar o aprendizado das turmas, sem a necessidade de imprimir todas essas tarefas para os estudantes. (Veja aqui um breve vídeo de demonstração de como isso pode ser feito)

Uso inteligente da água

Poupar água é uma atitude importante para o meio ambiente, assim como ajuda a economizar no valor das contas ao final do mês. Em uma escola, o principal gasto costuma vir dos banheiros, com as descargas e uso da torneira.

A troca das descargas de válvulas por modelos de vaso sanitário com caixa acoplada é um investimento que compensa no longo prazo. Outra estratégia é substituir as torneiras convencionais por automáticas, que reduzem o gasto de água em até 70%. Se não for possível fazer essa troca, vale a pena investir na conscientização dos alunos, para que não deixem torneiras abertas.

Energia elétrica tem forte impacto nos custos de uma escola

A alta do preço da energia encareceu as contas de luz país afora. Mas há inúmeras formas de se economizar. Uma delas é aproveitar ao máximo a luz do dia, levando os alunos a fazer atividades nos pátios e outros espaços abertos para além dos momentos da educação física. Essa alteração não exige nenhum investimento financeiro, mas será preciso um trabalho para promover a mudança de cultura entre os professores.

Outra opção é adotar lâmpadas de LED, que são mais eficientes e têm maior vida útil. Dependendo dos gastos de energia da escola, a adoção de painéis solares pode representar uma boa economia – mas é preciso fazer um estudo de viabilidade caso a caso antes de adotá-los, pois eles ainda são uma tecnologia cara no Brasil.

Gestão financeira da escola é gestão de tempo

Um erro comum ao tentar reduzir os gastos é se preocupar apenas com o que consome dinheiro diretamente. Mas melhorar os fluxos de trabalho para facilitar a rotina dos funcionários é uma maneira de economizar tempo e, por consequência, dinheiro.

Para otimizar o tempo, reveja os processo internos. É possível facilitar a forma com que os professores fecham as notas, comunicam as faltas, reservam salas e equipamentos especiais? Talvez valha a pena transmitir ao corpo docente algum método de organização pessoal, como o Getting Things Done, para que possam concentrar suas energias no que realmente importa.

Alguns dos custos de uma escola, como a folha salarial dos professores, não devem sofrer cortes, para não afetar a qualidade de ensino. Mas existem inúmeras outras frentes em que a gestão financeira da escola pode atuar para melhorar a eficiência. Algumas delas exigem investimentos de recursos; para outras, basta conscientizar as pessoas e mudar a cultura escolar. Qual dessas medidas de redução de gastos é mais fácil de implantar na sua escola? Comente aqui.