Como incentivar os alunos a lerem mais
Os alunos da geração Z, também chamados de nativos digitais, parecem estar se distanciando cada vez mais do hábito da leitura. Diante do dinamismo e modernidade trazidos pelas novas tecnologias, eles têm buscado informações mais rápidas e acessíveis, o que pode levar muitos deles a pensar que ler é perda de tempo.
O educador, diante disso, deve sim continuar agindo no intuito de provar o contrário, afinal, a leitura nunca ficará ultrapassada e continua sendo uma importante ferramenta na educação de crianças, jovens e adultos.
Para ajudá-lo, listamos hoje algumas estratégias pedagógicas para incentivar seus alunos a ler mais. Acompanhe-nos e muna-se de estratégias para a batalha em defesa dos livros, tanto digitais quanto físicos:
Estimule a leitura por prazer
Ler não deve ser um ato impositivo, portanto, deixe de lado a arbitrariedade e estimule a leitura por prazer. O professor deve incentivar os alunos a descobrir os estilos literários de que mais gostam, permitindo que eles escolham livros para levar para casa e, quando houver alguma leitura obrigatória na ementa, abordá-la como atividade atrativa, lúdica e divertida para o aluno.
Para tal, pode-se apresentar a obra de uma forma diferente, conversar sobre o autor, propor a teatralização dos textos, fazer debates, enfim, adotar atitudes que visem tornar o processo mais prazeroso.
Promova visitas a bibliotecas
Se espera que o aluno desenvolva o hábito de ler cada vez mais frequente e com mais qualidade, o professor precisa, imprescindivelmente, promover seu contato com os livros.
Leve a turma para a biblioteca da escola, deixe que eles explorem os livros, folheiem as revistas e escolham de maneira autônoma o que desejam ler. Além disso, lembre-os de que a leitura não precisa se restringir aos muros do colégio. Organizar uma visita para registrar os estudantes nas grandes bibliotecas municipais pode trazer resultados surpreendentes!
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Invista em projetos de leitura
Outra boa maneira de incentivar os alunos a ler mais é investir em projetos de leitura. Nesse sentido, a escola pode promover a arrecadação de livros em gincanas, fazer olimpíadas de leitura com premiações para os melhores desempenhos, organizar semanas especiais dedicadas à contação de estórias e ao ato de ler, além de propor que os estudantes escrevam suas próprias narrativas e poesias — a produção textual também é uma excelente estratégia para incentivar o gosto pela leitura.
Busque a variação
Quando a intenção é fazer os estudantes gostarem de ler, a variação nos gêneros e tipos literários é essencial. Os alunos devem experimentar a leitura por meio de diferentes materiais, que vão muito além dos formatos mais tradicionais.
A escola pode e deve permitir que leiam quadrinhos, revistas, jornais, charges, poesias, acrósticos, crônicas, contos, etc. Isso vai livrá-los de preconceitos literários e prepará-los para ler de tudo e se sair bem, inclusive, no momento de ler de maneira crítica os enunciados das provas, os outdoors nas ruas, entre outros.
Evidentemente, a idade dos alunos deve ser sempre considerada na escolha das obras mais adequadas para eles.
Amplie o poder de interpretação dos estudantes
No momento do debate sobre o que foi lido, é interessante, antes da exposição por parte do educador, deixar os alunos falarem sobre o que entenderam e como interpretaram a obra. Não interromper o fluxo de ideias e evitar julgar determinadas interpretações como equivocadas são atitudes fundamentais nesse contexto — é importante esclarecer que diferentes visões são sim válidas e, inclusive, enriquecedoras.
Cabe ainda ressaltar que, para ampliar o poder interpretativo dos alunos, o professor pode propor releituras, produções textuais e até a musicalização do texto, por exemplo.
Não condene a tecnologia — pelo contrário
O medo de que aparelhos como e-readers e tablets possam significar “o fim dos livros” não é incomum, no entanto, o educador não deve sob hipótese alguma atribuir esse papel à tecnologia. É preciso enxergar — e, em seguida, mostrar aos alunos — que, longe de levar à morte dos livros, a tecnologia traz novas formas de explorá-los e, principalmente, a possibilidade de conhecer obras antes inacessíveis. Para ilustrar, mostre projetos como:
- O Domínio Público, que dá acesso a diversos títulos livres de direitos autorais em português;
- o Project Gutemberg, que fornece e-books gratuitos em diversas línguas;
- e o Gallica, portal da Biblioteca Nacional da França, que conta com livros, manuscritos, imagens e documentos históricos de livre acesso.
Além disso, recorrer a aplicativos móveis, grupos de leitura no Facebook, postagens interessantes nas mídias sociais, projetos de blogs, jogos educativos e vídeos que tratam de alguma obra literária são excelentes maneiras de envolver os alunos na leitura, afinal, estamos falando aqui da geração Z.
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