Tecnologia na Educação: tudo que você precisa saber
O avanço da tecnologia transformou completamente a sociedade moderna, proporcionando conectividade e fácil acesso à informação. E com esse avanço, passou a ser preciso compreender a importância do uso de soluções tecnológicas também nas salas de aula. Afinal, o ideal é que os modelos de ensino acompanhem a velocidade das mudanças, encontrando alternativas para transmitir conhecimento de maneira atrativa e, principalmente, colaborativa.
Nesse sentido, o professor pode personalizar o conteúdo pedagógico, monitorando individualmente a evolução de cada estudante.
Pronto para entender melhor todo esse contexto e começar a usar a tecnologia a favor do ensino? Então acompanhe os próximos tópicos!
1. O que é tecnologia na educação?
A tecnologia na educação é uma maneira de facilitar o aprendizado e melhorar o desempenho dos alunos através do uso das ferramentas tecnológicas mais modernas.
A diferença hoje é que, com as evoluções tecnológicas vivenciadas nas últimas décadas, há ainda mais fontes de inovação para a sala de aula, permitindo a integração de diversas mídias à educação no intuito de impactar positivamente o aprendizado dos alunos, a performance da escola e, em última instância, a sociedade como um todo.
Além disso, a tecnologia também traz benefícios aos profissionais da educação. Sua utilização confere poder aos professores em suas rotinas de trabalho, bem como contribui desde o planejamento de uma aula à transmissão do conhecimento, passando pela avaliação dos resultados individuais de cada aluno.
2. Educação e tecnologia na escola
Existem diversas maneiras de introduzir o uso da tecnologia na escola de modo a engajar e motivar seus alunos. Veja alguma delas:
Tablets: Estudantes de todas as idades podem aproveitar as facilidades oferecidas pelos tablets para se divertirem com jogos educacionais, fazerem pesquisas e leituras, além de se comunicarem mais facilmente. Afinal, hoje existem aplicativos e funcionalidades destinados ao desenvolvimento de praticamente todas as habilidades imagináveis. Os professores podem fazer uso de dicionários, simuladores ou vídeos explicativos, por exemplo, como parte da rotina.
Jogos: A gamificação pode ser entendida como a utilização de elementos e técnicas de jogos em diferentes contextos, desde que com a finalidade de aumentar a motivação e o interesse dos alunos em determinado assunto. Vale pesquisar as alternativas mais adequadas ao propósito da matéria e apostar nessa ideia! Lembrando que a maioria desses jogos é compatível com tablets, smartphones, computadores e notebooks.
Youtube: O portal de hospedagem de vídeos da Google é uma fonte inesgotável de materiais. Lá os educadores podem encontrar desde videoaulas detalhadas a palestras simplesmente inspiradoras. E é possível encontrar conteúdos de ótima qualidade, que podem se mostrar bastante úteis para o cotidiano dos professores e também dos alunos.

3. Uso do celular em sala de aula
Quem é educador conhece bem a dificuldade em captar e manter a atenção dos alunos no assunto estudado quando seus aparelhos mobile estão a apenas alguns toques de distância. Aí são os inúmeros games, as notificações das redes sociais e tantas outras distrações que os tiram mentalmente dali em questão de segundos.
E se o problema principal (o da falta de interesse nas aulas) é resolvido rapidamente com o uso dos mesmos aparelhos eletrônicos que antes eram fonte de distração para promover o aprendizado, essa não é a única vantagem da junção de tecnologia e educação
Prova disso é o resultado de um estudo realizado pela Unesp em 2013, divulgado pelo portal Porvir. Nele, 400 estudantes do 2° e 3° anos de uma escola estadual no interior de São Paulo foram avaliados durante dois anos. Eles tiveram, nas disciplinas de Física e Matemática, aulas expositivas no modelo mais tradicional, mas também aulas participativas, em que atividades práticas eram realizadas com a ajuda da tecnologia.
O experimento mostrou que o desempenho dos alunos melhorou, em média, em 32% com a adoção da tecnologia na sala de aula. E ainda foram aqueles que originalmente tinham os piores resultados da turma que mais se beneficiaram! Os estudantes com notas acima de 5 melhoraram seu desempenho em 13%, enquanto os que tinham notas iguais ou abaixo de 5 conseguiram melhorar em impressionantes 51%. É simplesmente impossível ignorar tamanha evolução, não concorda?
De longe, pode até ser que a tecnologia na educação se pareça mais com um inimigo dos estudos, no entanto, sua aplicação no papel oposto (o de aliado do aprendizado) tem mostrado resultados inegavelmente positivos.
Celular como um aliado?
Os dispositivos mobile tem grande potencial para realização de pesquisas sobre temas discutidos em sala de aula, bem como para realização de exercícios e atividades.
Além disso, existem várias ferramentas que podem ser usadas pelo professor em sala de aula para gerar mais engajamento e motivação nos alunos por meio da realização de exercícios e testes simulados de forma lúdica e que contribuem para a preparação para os vestibulares e especialmente para o ENEM.
Desse modo, é possível tornar o celular em um instrumento apoiador do professor no processo ensino-aprendizagem.

4. As novas tecnologias na educação
As novas tecnologias inseridas na educação apontam uma tendência para o uso de softwares que incentivem a gamificação como forma de estudo.
Alguns softwares podem colaborar significativamente com a proposta de ensino, oferecendo conteúdos de qualidade, testes e avaliações para que o professor faça um acompanhamento detalhado da performance de seus alunos.
A par de valiosas informações sobre pontos fortes e fracos dos estudantes, o processo de ensino se torna muito mais efetivo. Uma das novas tecnologias educacionais que vêm surgindo no mercado é o AppProva.
O AppProva é um aplicativo que testa o conhecimento dos alunos através de diversas questões próprias, de edições anteriores do ENEM e vestibulares. Os alunos estudam de uma maneira divertida, interagindo com amigos e acessando a plataforma facilmente de onde desejarem — via desktop, Android ou iOS. O ambiente lúdico e desafiador favorece o engajamento dos usuários, que ainda recebem um direcionamento para os estudos a partir dos exercícios realizados.
5. Porque o professor nunca será substituído pela tecnologia na educação
Se antigamente o acesso à informação era restrito à livros e bibliotecas, hoje a internet certamente eliminou essa barreira. Mas nem por isso os alunos vão se tornar autodidatas. Nesse sentido, listamos três motivos pelo qual o professor nunca será substituído pela tecnologia:
Auxílio aos alunos na busca por conhecimento
Para o educador que já conhece a matéria que ensina a fundo, é fácil encontrar erros e problemas em publicações e, com a liberdade da internet — qualquer um pode colocar o que bem entender na rede — o que não falta são equívocos e falsidades. Mas e o aluno que ainda não tem tanta experiência nem conhecimento acerca do tema? Como ele pode diferenciar uma fonte confiável, com informações acertadas, de outra sem qualquer credibilidade, com erros e conteúdos apresentados de maneira parcial?
É aqui que entra o primeiro papel insubstituível do professor diante da infinitude de informações que circulam na internet. Ciente de que o estudante irá necessariamente entrar em contato com a web — em um site de notícias, para fazer uma pesquisa ou apenas entender melhor determinada matéria —, cabe ao educador orientá-lo para que encontre as referências de que precisa sem correr o risco de assimilar um erro
Expansão do senso crítico dos alunos
Como vimos, o professor continuará a guiar o aluno na web a fim de separar fontes pouco fiéis daquelas mais confiáveis. Entretanto, esse papel não pode durar para sempre, por isso o educador deve também, progressivamente, ir mostrando ao estudante como diferenciar, de forma autônoma, o que é verdadeiro daquilo que pode ser falso.
Para tal, é preciso desenvolver senso crítico, o que deve ser estimulado pelo professor por meio de discussões, análises e debates, sempre aprofundando o conhecimento e se aproximando do ideal, seja ele o mais plausível, o mais democrático ou o mais verdadeiro.
Aqui, cabe ressaltar que o desenvolvimento desse senso crítico não é apenas útil nas pesquisas pela internet, mas é algo extremamente necessário em todos os aspectos da vida.
Um aluno crítico sabe refletir antes de acatar, sabe identificar e evitar preconceitos, sabe perceber que pode estar errado e entende que a busca por mais conhecimento deve ser constante. Essa é outra das funções do professor que não podem ser substituídas, pelo bem da sociedade!
Presença de um facilitador
Quem já tentou aprender qualquer coisa de maneira autodidática conhece a frustração de não conseguir solucionar as próprias dúvidas ou resolver de forma independente as dificuldades que aparecem pelo caminho.
Nesse sentido, a mediação de alguém com mais experiência e conhecimento se torna imprescindível. Atualmente, entendemos que o erro faz parte do processo de ensino-aprendizado e o aluno deve sim tentar trabalhar autonomamente em sua aquisição de conhecimento.
Porém, o professor ainda precisa estar lá para mostrar no que ele deve focar para crescer e como pode se superar.

6. Como a tecnologia educacional pode ajudar o professor a melhorar sua rotina
A tecnologia auxilia os professores de várias maneiras, mas o que é realmente importante ressaltar em sua utilização é o poder que elas conferem a eles em todas as suas rotinas de trabalho. Sabendo isso, listamos duas maneiras na qual a tecnologia facilita a rotina do professor:
Criação de atividades e avaliação o desempenho dos alunos
Redigir provas, imprimi-las, aplicá-las e depois ainda ter que corrigir cada uma delas à caneta? Quanto tempo você perde executando essas tarefas no lugar de aproveitar esses momentos para identificar quais pontos precisam ser aprimorados no processo pedagógico, em quais áreas os alunos precisam de reforço, e até mesmo para buscar novos conhecimentos para melhorar ainda mais o seu trabalho?
A partir de plataformas como tablets, smartphones e computadores, você poderá desenvolver previamente atividades e utilizá-las em sala de aula de forma a dinamizar a aplicação de testes e a avaliação do desempenho dos alunos.
Economia de tempo em sala de aula e fora dela
Uma das coisas que mais dificulta a rotina de trabalho dos professores é o fato de que suas atividades profissionais não se restringem à sala de aula. Antes de chegar à escola, eles precisam preparar aulas, corrigir exercícios e provas, lançar notas e buscar novas fontes de conhecimento para manter o interesse dos jovens nos conteúdos ministrados.
Isso ocupa grande parte do tempo que deveria ser dedicado ao aprimoramento de seus conhecimentos e às suas horas de lazer e descanso, o que, claramente, não traz nenhum benefício a eles, muito menos satisfação.
Saber administrar o tempo e ter a possibilidade de realizar outras tarefas não relacionadas ao trabalho é imprescindível para uma boa qualidade de vida. Esse é outro ponto em que a tecnologia pode ser uma aliada do educador.
7. Implementação da tecnologia na educação
A tecnologia está presente em todos os aspectos da nossa vida, mas ainda não é explorada no ambiente escolar como deveria. Desse modo, quais são os requisitos para implementar a tecnologias nas escolas?
Infraestrutura da escola
Aderir à tecnologia na educação é um processo que exige planejamento e estruturação. A simples compra de computadores, tablets e smartphones não permitirá a plena utilização dos recursos, pois, para isso, é necessária a instalação de uma rede adequada, que comporte o fluxo de acessos e de transmissão de dados.
Sem isso, todos os objetivos esperados com a aquisição podem não ser alcançados, e o que seria uma ferramenta para dinamizar as rotinas e inovar os processos se torna um empecilho ao cumprimento do cronograma escolar.
Desse modo, a escola terá que analisar quais tecnologias existem e estão disponíveis para aplicação em sala de aula. Além disso, para acompanhar as mudanças na educação trazidas pelos avanço das tecnologias, é necessário que as escolas se adaptem constantemente.
Um exemplo de adaptação para implementação da tecnologia na educação é a escola ENIAC, que por meio de uma parceria com Google, adquiriu computadores para os alunos. Desse modo, os alunos solicitam o recurso ao setor responsável quando necessário e devolvem ao final do uso. Isso facilita a realização de pesquisas orientadas por professores, bem como realização de atividades e simulados.
Além disso, a escola investiu em uma rede de wi-fi de alta qualidade, permitindo que os alunos tivessem acesso à todas as informações disponíveis para o aprendizados, e não o contrário.
Apoio dos gestores
Não é novidade para os gestores que investir em tecnologia é um diferencial de vendas e um bom negócio para aumento de matrículas. De fato, é de preferência dos pais que seus filhos estudem em escolas atualizadas e que ofereçam diversos recursos diferenciados. Desse modo, é estratégico que os gestores apoiem e contribuam para a utilização de recursos digitais em sala de aula.
Treinamento dos professores
Quando uma escola opta por utilizar as tecnologias educacionais para inovar seu sistema de ensino, é preciso que, além da aquisição dos equipamentos, softwares e aplicativos, seja ministrado um treinamento abrangente para todos os profissionais que os utilizarão.
Nesse quesito, o professor é o elemento essencial na aplicação de tecnologia na educação, pois é ele quem dá sentido pedagógico ao processo. De nada adianta que seja disponibilizado recursos tecnológicos se o professor não é capaz de fazer uma relação educativa das ferramentas com o processo de ensino-aprendizado. Por isso, qualquer tecnologia precisa ser dominada pelos professores primeiro.
E para isso, é essencial que a escola promova um treinamento sobre os recursos tecnológicos a serem implementados. É por meio desse treinamento que os docentes compreenderão como determinada ferramenta funciona e como ela será valiosa para a execução de seus trabalhos.
Durante toda essa atividade, é importante identificar quais são os professores mais resistentes à utilização da tecnologia na educação, para que seja feito um trabalho mais abrangente com eles. Como alguns não têm aptidões natas para trabalhar com essas novas ferramentas e já estão confortáveis com os processos tradicionais, esse “novo território” pode vir a causar certo incômodo, que poderá prejudicar no alcance dos objetivos traçados.
Ajudá-los a quebrar a resistência inicial, instruí-los quanto à utilização dos equipamentos (talvez por meio de um treinamento mais amplo, quanto ao uso básico dos dispositivos, por exemplo) e mostrar cases de sucesso serão tarefas primordiais para motivá-los.

Parte importante do mundo moderno, a tecnologia pode trazer inúmeros benefícios para a sociedade, inclusive para a educação, desde que bem empregada. A tecnologia na educação, associada a Computadores, tablets, smartphones, softwares, plataformas e aplicativos podem ser utilizados como aliados no processo de ensino e aprendizado, garantindo a modernização e a adequação das salas de aula.
Na verdade, é essencial entender que o ambiente escolar deve refletir as demandas e necessidades tanto da população como do mercado, promovendo um conhecimento mais amplo, multidisciplinar, globalizado e, principalmente, acessível a todos. Assim é possível criar jovens mais críticos, realmente preparados para o futuro.
Você acha que a tecnologia na educação pode ajudar a sua escola? Então agende uma conversa com um de nossos especialistas e descubra como!
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